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"Prioridade no próximo Orçamento deve ser o investimento na saúde"
O ex-secretário de Estado de Adalberto Campos Fernandes admite que a situação dos hospitais é crítica por falta de investimento e por isso defende que a prioridade no próximo Orçamento do Estado deve ser o aumento das verbas para a Saúde.
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"Se tivesse três medidas para pôr no Orçamento do Estado para 2020 punha investimento, investimento, investimento". Quem o diz é Fernando Araújo, presidente do conselho de administração do Centro Hospitalar de São João, no Porto.
Em entrevista ao Negócios/Antena 1, o ex-secretário de Estado da Saúde de Adalberto Campos Fernandes alerta que a atual situação dos hospitais é crítica por falta de investimento e diz que teme mesmo "pelo futuro do Serviço Nacional de Saúde" caso o próximo OE não contemple um aumento adequado das verbas para que se possa renovar muitos equipamentos que estão em fim de vida.
O ex-governante lamenta que o Ministério das Finanças tenha "sempre alguma dificuldade em libertar verbas" para a Saúde "com medo que sejam mal gastas". "Olham para a saúde como uma área de grandes gastos, o que é verdade, e uma área de grandes desperdícios, e aí já tenho dúvidas", diz Fernando Araújo.
O presidente de um dos maiores hospitais do país afirma até que "o que é mal gasto na saúde é fazermos orçamentos para hospitais muito abaixo do que é previsível de despesa, e depois andarmos a fazer injeções extraordinárias ao longo do ano".
"Prefiro ter um orçamento equilibrado à partida e depois que me exigam que o cumpra, do que um orçamento abaixo do que sabem que vou gastar e depois ter de andar a pedir mais à Saúde e às Finanças", defende.
Em entrevista ao Negócios/Antena 1, o ex-secretário de Estado da Saúde de Adalberto Campos Fernandes alerta que a atual situação dos hospitais é crítica por falta de investimento e diz que teme mesmo "pelo futuro do Serviço Nacional de Saúde" caso o próximo OE não contemple um aumento adequado das verbas para que se possa renovar muitos equipamentos que estão em fim de vida.
O presidente de um dos maiores hospitais do país afirma até que "o que é mal gasto na saúde é fazermos orçamentos para hospitais muito abaixo do que é previsível de despesa, e depois andarmos a fazer injeções extraordinárias ao longo do ano".
"Prefiro ter um orçamento equilibrado à partida e depois que me exigam que o cumpra, do que um orçamento abaixo do que sabem que vou gastar e depois ter de andar a pedir mais à Saúde e às Finanças", defende.