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Paulo Macedo anuncia mais enfermeiros e médicos para o Algarve

O ministro da Saúde anunciou hoje no Parlamento a contratação de 45 enfermeiros, bem como de médicos e medicina geral e familiar e de outras especialidades, para a região do Algarve, para onde serão ainda deslocados profissionais de saúde estrangeiros.

25 de Junho de 2014 às 14:30
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Paulo Macedo respondia na Comissão Parlamentar de Saúde a questões da oposição relacionadas com a falta de recursos humanos nas unidades de saúde do Algarve, denunciada recentemente pela ordem dos Médicos.

 

"Mais uma vez abrimos um número significativo de vagas. Tem havido um esforço como nunca houve no passado: médicos de outras nacionalidades que serão destinados ao Algarve, mais 45 enfermeiros, mais médicos de Medicina Geral e Familiar e médicos de outras especialidades, para o Algarve", disse o ministro.

 

A Ordem dos Médicos traçou terça-feira um "quadro negro" no acesso aos cuidados de saúde no Algarve, estimando faltem na região mais de 250 clínicos e temendo problemas de acesso à saúde durante o verão.

 

Numa conferência de imprensa em Lisboa, Jaime Teixeira, presidente do Conselho Regional do Sul da Ordem, traçou um "quadro negro" nos Serviços de Urgência Básica (SUB) no Algarve, dando o exemplo da SUB de Loulé, que considerou muito preocupante porque a urgência já fechou alguns dias, só durante este mês, por falta de médicos.

 

A Ordem dos Médicos distribuiu já um formulário e um endereço de email para que todos os clínicos possam fazer denúncias "de forma mais recatada e sem exposição pública".

 

Segundo o Conselho Regional do Sul, no Algarve faltarão cerca de 100 médicos de medicina geral e familiar e entre 100 a 200 médicos a nível hospitalar.

 

Também o presidente da Comunidade Intermunicipal do Algarve considerou na terça-feira que a falta de meios humanos nos serviços de Saúde da região, em particular nos Serviços de Urgência Básica, é "calamitosa" e "prejudica gravemente" a imagem do destino turístico.

 

A falta de meios humanos nas urgências é um problema que está identificado pela Administração Regional de Saúde (ARS) e pelo Centro Hospitalar do Algarve (CHA), mas os dois organismos tutelados pelo Ministério da Saúde continuam a divergir sobre quem tem a responsabilidade de garantir o funcionamento dos SUB.

 

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