Notícia
Ordem dos Médicos diz que situação das maternidades "é muito mais grave" do que tem sido falado
No total, são necessários em todo o país 150 especialistas em ginecologia e obstetrícia, dos quais 125 na região sul.
25 de Junho de 2019 às 15:26
O bastonário da Ordem dos Médicos (OM) disse esta terça-feira, 25 de junho, que a situação das maternidades é "muito mais grave e complexa" do que tem vindo a ser falado e defendeu uma política de contratação pública para reter os especialistas.
"A situação é muito mais grave e mais complexa do que aquilo que tem vindo a ser falado. Todas as maternidades têm dificuldades, quase todas dependem da contratação externa para poderem assegurar os turnos de serviço de urgência, o apoio ao bloco de partos, etc.", disse Miguel Guimarães no final de uma reunião com os diretores clínicos e de serviço de Ginecologia/Obstetrícia e de Neonatologia de toda a zona Sul do país.
Segundo o bastonário da OM, todas as maternidades estão com "imensas dificuldades" e com "uma falta de especialistas grande".
Miguel Guimarães apontou como exemplo as maternidades dos hospitais de Faro, onde faltam nove especialistas, de Portimão, onde faltam 11, do Amadora-Sintra onde são precisos nove, do Santa Maria, em Lisboa, onde são necessários sete especialistas, e do Hospital São Francisco Xavier, onde faltam 16.
No total, são necessários em todo o país 150 especialistas em ginecologia e obstetrícia, dos quais 125 na região sul.
Como resposta imediata para o problema, Miguel Guimarães defendeu "uma política de contratação pública que funcione da mesma forma que funciona a contratação externa, seja para os médicos especialistas tarefeiros seja para os médicos do próprio hospital que poderão fazer mais horas extraordinárias, mas remuneradas de forma diferente".
A reunião foi pedida na sequência do eventual fecho rotativo das urgências de obstetrícia de obstetrícia de quatro dos maiores hospitais de Lisboa.
"A situação é muito mais grave e mais complexa do que aquilo que tem vindo a ser falado. Todas as maternidades têm dificuldades, quase todas dependem da contratação externa para poderem assegurar os turnos de serviço de urgência, o apoio ao bloco de partos, etc.", disse Miguel Guimarães no final de uma reunião com os diretores clínicos e de serviço de Ginecologia/Obstetrícia e de Neonatologia de toda a zona Sul do país.
Miguel Guimarães apontou como exemplo as maternidades dos hospitais de Faro, onde faltam nove especialistas, de Portimão, onde faltam 11, do Amadora-Sintra onde são precisos nove, do Santa Maria, em Lisboa, onde são necessários sete especialistas, e do Hospital São Francisco Xavier, onde faltam 16.
No total, são necessários em todo o país 150 especialistas em ginecologia e obstetrícia, dos quais 125 na região sul.
Como resposta imediata para o problema, Miguel Guimarães defendeu "uma política de contratação pública que funcione da mesma forma que funciona a contratação externa, seja para os médicos especialistas tarefeiros seja para os médicos do próprio hospital que poderão fazer mais horas extraordinárias, mas remuneradas de forma diferente".
A reunião foi pedida na sequência do eventual fecho rotativo das urgências de obstetrícia de obstetrícia de quatro dos maiores hospitais de Lisboa.