Notícia
Marcelo diz que dimensão do caso de legionella foi "muito maior do que o esperado"
O Chefe de Estado defendeu que a Administração Pública deve ser escrutinada pelos cidadãos e disse esperar, tal como nos casos do roubo de armamento de Tancos, um relatório interno e as conclusões da investigação do Ministério Público.
O Presidente da República admitiu que a dimensão do caso de infecções com a bactéria legionella – que fez até ao momento cinco vítimas mortais e 50 infectados – está "muito" acima do que tinha sido previsto e considerou que o ministro da Saúde procedeu bem ao pedir desculpas ao país.
"O ministro da Saúde esteve muito bem quando disse que todas as entidades intervenientes tinham de apresentar um pedido de desculpa, de reconhecer a sua quota-parte de intervenção numa realidade que não funcionou. E cuja dimensão hoje já temos, com alguma distância, a noção de que é muito maior do que tínhamos esperado no início," afirmou Marcelo Rebelo de Sousa esta terça-feira, 14 de Novembro.
"Só lhe fica muito bem tê-lo feito [pedir desculpa]," acrescentou aos jornalistas em declarações transmitidas pela TVI24 no final de uma visita à Associação Protectora dos Diabéticos de Portugal, em Lisboa, referindo-se às palavras de Adalberto Campos Fernandes, que ontem no Parlamento pediu desculpa em nome do Governo pelo surto de legionella.
O Chefe de Estado aproveitou ainda para reforçar o desejo de apurar as responsabilidades neste caso - que teve o hospital São Francisco Xavier, em Lisboa, como epicentro da contaminação, tal como já tinha feito na sexta-feira passada, dando uma semana ao Governo para apresentar conclusões do inquérito aberto internamente.
"Quando há, da parte de entidades públicas, alguma coisa que falha, é preciso depois haver relatórios que apurem as responsabilidades. Já tinha tido a mesma posição no caso de Tancos," afirmou, defendendo que tanto a nível interno como por parte do inquérito do Ministério Público acabará por ser feito "o apuramento do que se passou."
"O ministro da Saúde esteve muito bem quando disse que todas as entidades intervenientes tinham de apresentar um pedido de desculpa, de reconhecer a sua quota-parte de intervenção numa realidade que não funcionou. E cuja dimensão hoje já temos, com alguma distância, a noção de que é muito maior do que tínhamos esperado no início," afirmou Marcelo Rebelo de Sousa esta terça-feira, 14 de Novembro.
O Chefe de Estado aproveitou ainda para reforçar o desejo de apurar as responsabilidades neste caso - que teve o hospital São Francisco Xavier, em Lisboa, como epicentro da contaminação, tal como já tinha feito na sexta-feira passada, dando uma semana ao Governo para apresentar conclusões do inquérito aberto internamente.
"Quando há, da parte de entidades públicas, alguma coisa que falha, é preciso depois haver relatórios que apurem as responsabilidades. Já tinha tido a mesma posição no caso de Tancos," afirmou, defendendo que tanto a nível interno como por parte do inquérito do Ministério Público acabará por ser feito "o apuramento do que se passou."