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Hospital Oriental de Lisboa abre até 2024 com 800 camas e polo no São José

O futuro Hospital Oriental de Lisboa deverá abrir as portas até 2024, será construído em Parceria Público-Privada e manterá um polo no Hospital de São José, estando por definir o destino do edifício da Maternidade Alfredo da Costa (MAC).

Ministro da Saúde - Adalberto Campos Fernandes
João Cortesão
10 de Junho de 2017 às 10:09
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Em entrevista à agência Lusa, o ministro da Saúde revelou que o concurso público internacional para este hospital será lançado no segundo semestre deste ano e que a sua construção será assegurada por um privado, no âmbito de uma Parceria Público-Privada (PPP).

A nova unidade deverá englobar cinco hospitais: São José, Curry Cabral, Capuchos, Dona Estefânia e MAC.


Contudo, Adalberto Campos Fernandes revelou que não serão desactivadas totalmente as áreas relacionadas com a saúde.


"Uma parte do São José ficará como hospital de proximidade, para servir aquela população mais idosa e que beneficiará muito de estar nos bairros antigos à volta" desta unidade de saúde.


Em relação ao Hospital Dona Estefânia, é ideia deste Governo "consagrar aquele espaço, em parceria com a Câmara Municipal de Lisboa (CML), a uma fruição de funções relacionadas com a criança e a adolescência".


Para o edifício da MAC, que continuará a manter a sua identidade e marca e passará a integrar uma grande unidade materno-infantil no novo Hospital Oriental de Lisboa, ainda não existem planos.


"A MAC foi segurada por pontas. Houve há uns anos uma decisão precipitada de desarticular a maternidade, sem a perspectiva de abrir o novo hospital tão cedo. Temos de procurar manter a MAC a trabalhar pelos padrões de qualidade a que nos habituou e, sobretudo, não desvalorizando um conjunto de equipas que lá estão de grande valor e que queremos que se mantenham a formar médicos e enfermeiros mais jovens para depois serem transferidos para o novo hospital", disse.

Adalberto Campos Fernandes gostaria "muito" que o edifício onde actualmente funciona a MAC "fosse dedicado a uma área não assistencial, mas de saúde".

Tal poderá passar por um museu da saúde - que está instalado numa solução provisória – ou "outras áreas relacionadas com a memória".


"É importante que seja preservada em termos de continuidade histórica grande parte da memória que existe no SNS e, concretamente, na MAC, mas não temos a ideia fechada".


Os edifícios onde funcionam o Curry Cabral e os Capuchos terão "destinos independentes da saúde".


O novo hospital terá mais de 800 camas e será um hospital geral e polivalente.


Segundo o ministro, o programa funcional foi revisto e o modelo de caderno de encargos está praticamente finalizado.


No conjunto, o futuro Hospital Oriental de Lisboa terá um custo de 500 milhões de euros.


Será um financiamento de médio-prazo, que poderá envolver o Banco Europeu de Investimento, e a PPP para o financiamento e construção deverá ter uma maturidade de 30 anos.

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