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Dona de metade da Leya compra Malo Clinic
A capital de risco Atena Equity Partners, que detém 49,9% do grupo editorial Leya, entre outras empresas, adquiriu a rede de clínicas dentárias Malo Clinic, que fatura cerca de 30 milhões de euros.
A Malo Clinic, que se apresenta como líder na medicina dentária em Portugal, foi adquirida pela Atena Equity Partners, "private equity" que, entre outras empresas, detém 49,9% do grupo editorial Leya.
"A entrada do novo acionista permite solidificar as bases para o crescimento futuro da Malo Clinic, que estará focada na sua prática clínica e na continua aposta na inovação e investigação", explica a Atena, em comunicado.
Fundada por Paulo Maló em 1995, a Malo Clinic está presente em 65 cidades, de 25 países, nos cinco continentes, seja através de consultórios próprios ou em regime de franchising.
A Atena adquiriu 100% do capital da Malo Clinic a uma sociedade detida em 75% por Paulo Maló e em 25% por fundos geridos pela Armilar Venture Partners, que têm a Sonae como um grande investidor.
De acordo com a Atena, a Malo Clinic tem mais de 500 trabalhadores e já tratou mais de 350 mil pacientes em todo o mundo.
"Com um volume de negócios de cerca de 30 milhões de euros, a Malo Clinic é detentora de diversas patentes e várias distinções conquistadas internacionalmente, que a tornam numa referência na área da medicina dentária a nível internacional", enfatiza a Atena.
Esta aquisição pela Atena Equity Partners – cujos sócios são João Rodrigo Santos, Miguel Lancastre e Victor Guégués – segue-se à compra, em fevereiro passado, de 49,9% do grupo Leya, que detém editoras como a D. Quixote, Caminho ou ASA, tendo os restantes 50,1% ficado nas mãos de Isaías Gomes Teixeira, Tiago Morais Sarmento e Pedro Marques Guedes.
No início deste ano, a Atena anunciou o lançamento de um novo fundo de investimento com 75 milhões de euros destinado a empresas portuguesas de qualquer setor e com um volume de negócios superior a 10 milhões de euros.
Isto depois de o Atena I ter investido, praticamente, todo o dinheiro em empresas de base industrial, como a Simi (engenharia), a ASBW (metalurgia), a Padro Cartolinas da Lousã (papel) e num conjunto de sociedades de moldes – Tecnifreza, E&T e Planitec –, que deram origem à Wemold.
Estas empresas estão, atualmente, todas com resultados positivos, e têm faturações entre os 20 e os 100 milhões de euros, sendo mais de 70% gerado por exportações, garante a Atena.
A empresa Páginas Amarelas está entre os desinvestimentos concretizados, não tendo conseguido recuperar a Prado Karton, que tinha adquirido há três anos e onde investiu alguns milhões de euros, que acabou por cair na insolvência e seguido para liquidação.
(Notícia atualizada às 13:21)