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Afinal, não serão os deputados a decidir que vacinas devem ser gratuitas

Depois da polémica, o Parlamento decidiu mexer na redacção final da proposta de alteração que antes aprovara de modo a garantir que a decisão será tomada em articulação com a Direcção-Geral de Saúde.

Todos os partidos, com excepção do PSD, defenderam a aprovação de uma nova lei para a publicação da lista. O Bloco diz que não é necessária uma nova lei.
22 de Dezembro de 2018 às 10:27
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A 28 de Novembro, o PSD viabilizou uma proposta do Bloco de Esquerda e do PCP no sentido de introduzir três novas vacinas no Plano Nacional de Vacinação. Em causa estavam

as vacinas contra o rotavírus (gastroenterites), contra a meningite B e contra o Papiloma Vírus Humano (HPV) aos rapazes (que já é gratuita para as raparigas).

No dia seguinte estalou a polémica sobre se os deputados não estariam a extravazar as suas competências ao intervirem em assuntos de saúde pública, sensíveis do ponto vista científico, mas também do ponto de vista económico (dado negócio envolvido com as farmacêuticas). 

Porém, a edição deste sábado do jornal Público avança que na redacção final do Orçamento do Estado os deputados decidiram que a inclusão de novas vacinas seria feita "em articulação com a Direcção-Geral de Saúde (DGS)". 

Em reacção, fonte oficial da DGS, citada pelo Público, refere que esta redacção vem "abrir um caminho de conciliação que permitirá â DGS fazer o seu trabalho do ponto de vista de saúde pública".

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