Notícia
"2019 será um ano de redução da suborçamentação e de redução do défice do SNS"
Na sua primeira audição parlamentar desde que assumiu a pasta, Marta Temido admite que a redução do défice do SNS para 90 milhões de euros em 2019 é um "objectivo difícil e exigente".
Em termos orçamentais, 2019 "será um ano de redução da suborçamentação e de redução do défice do SNS", afirmou a ministra da Saúde, Marta Temido, esta terça-feira, 6 de Novembro, na Assembleia da República.
Na sua primeira audição parlamentar desde que assumiu a pasta, Marta Temido considerou que "são boas notícias" ainda que tenha a preocupação "de quem sabe que, em saúde, os recursos são sempre menores do que as necessidades assistenciais crescentes".
A ministra da Saúde reconheceu que a redução do défice do SNS em 147 milhões de euros em 2019 é um "objectivo difícil e exigente", mas salientou que o défice de 2018 já traduz "uma ligeira melhoria face ao inicialmente previsto". "Resultados que são, sobretudo, fruto do reforço de transferências do OE e do esforço dos profissionais do sector da saúde", acrescentou.
Tal como o Negócios noticiou esta segunda-feira, o Ministério prevê um défice do SNS de 90 milhões de euros em 2019, o que representará uma redução de 62,4% face ao previsto para o final deste ano.
O saldo negativo em 2018 deverá situar-se nos 238 milhões de euros e não nos 252 milhões previstos inicialmente, o que, a concretizar-se, será a primeira vez nesta legislatura que o valor anual final fica melhor do que o estimado aquando da apresentação do orçamento.
Marta Temido afirmou ainda que o orçamento para 2019 "contém o reforço das verbas atribuídas à saúde, mantendo o rumo fixado no início da legislatura de reforço progressivo do financiamento das políticas públicas neste sector".
"A despesa do SNS em 2019 significará 12,1% da despesa primária das Administrações Públicas, e a afectação global dos recursos públicos ganhará peso. Em comparação com o OE 2018, o orçamento do SNS em 2019 beneficiará de um aumento com origem nas transferências do OE de cerca de 600 milhões de euros", disse.
Na sua primeira audição parlamentar desde que assumiu a pasta, Marta Temido considerou que "são boas notícias" ainda que tenha a preocupação "de quem sabe que, em saúde, os recursos são sempre menores do que as necessidades assistenciais crescentes".
Tal como o Negócios noticiou esta segunda-feira, o Ministério prevê um défice do SNS de 90 milhões de euros em 2019, o que representará uma redução de 62,4% face ao previsto para o final deste ano.
O saldo negativo em 2018 deverá situar-se nos 238 milhões de euros e não nos 252 milhões previstos inicialmente, o que, a concretizar-se, será a primeira vez nesta legislatura que o valor anual final fica melhor do que o estimado aquando da apresentação do orçamento.
Marta Temido afirmou ainda que o orçamento para 2019 "contém o reforço das verbas atribuídas à saúde, mantendo o rumo fixado no início da legislatura de reforço progressivo do financiamento das políticas públicas neste sector".
"A despesa do SNS em 2019 significará 12,1% da despesa primária das Administrações Públicas, e a afectação global dos recursos públicos ganhará peso. Em comparação com o OE 2018, o orçamento do SNS em 2019 beneficiará de um aumento com origem nas transferências do OE de cerca de 600 milhões de euros", disse.