"Se já há alguma coisa a marcar, desde já, nas primeiras projecções é um número excessivo de portugueses que não foram às urnas. A participação eleitoral é baixa e a abstenção aparece claramente a liderar todos os indicadores nestas eleições", declarou o director de campanha e quinto candidato da lista da Aliança Portugal, Carlos Coelho (na foto), no hotel de Lisboa onde estão concentrados os candidatos e dirigentes da coligação PSD/CDS-PP.

"Importa também dar conta daquilo que parece existir, de acordo com as primeiras projecções apresentadas, que é uma fragmentação mais acentuada do que aquilo a que normalmente estamos habituados em Portugal. Do nosso ponto de vista, são estes os dois aspectos essenciais a registar neste momento", acrescentou o porta-voz do CDS-PP, Filipe Lobo d'Ávila. Os dois recusaram, depois, responder a perguntas dos jornalistas.

Antes de se referir à abstenção, o social-democrata Carlos Coelho agradeceu a todos os que apoiaram a Aliança Portugal e saudou o "exercício cívico" dos portugueses que foram votar.

Carlos Coelho considerou a abstenção é preocupante: "É algo que nos deve preocupar a todos enquanto democratas e é, para já, a primeira constatação que podemos fazer das projecções".