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Menezes admite vitória do PSD "mais ampla" do que se espera, Rangel vê "viragem no país"
Menezes e Rangel estiveram hoje ao lado do presidente do PSD, Rui Rio, numa ação de campanha que juntou uma multidão na rua de Santa Catarina, no Porto, em que também esteve o antigo dirigente social-democrata José Pedro Aguiar-Branco, que se mostrou igualmente confiante numa vitória do partido no domingo.
27 de Janeiro de 2022 às 23:25
O antigo presidente do PSD Luís Filipe Menezes admitiu hoje que os sociais-democratas consigam uma "vitória mais ampla" do que se espera nestas legislativas, enquanto o eurodeputado Paulo Rangel considerou que há uma "viragem no país".
Menezes e Rangel estiveram hoje ao lado do presidente do PSD, Rui Rio, numa ação de campanha que juntou uma multidão na rua de Santa Catarina, no Porto, em que também esteve o antigo dirigente social-democrata José Pedro Aguiar-Branco, que se mostrou igualmente confiante numa vitória do partido no domingo.
À chegada à rua de Santa Catarina, Luís Filipe Menezes, que liderou o PSD entre 2007 e 2008, declarou perante a comunicação social: "Há 20 e tal anos que eu não via tanta gente na rua. Eu admito que isto possa significar, não uma vitória, mas uma surpresa: uma vitória mais ampla do que aquilo que se imagina".
Menezes afirmou que está sempre ao lado do presidente do seu partido em altura de eleições, e observou: "É essa a diferença talvez com o PS. Ainda não vi o doutor António José Seguro ao lado do doutor Costa".
"Sempre que houve eleições e o doutor Rui Rio foi candidato, quer à Câmara [Municipal do Porto], quer agora em eleições nacionais, as nossas disputas são dentro de portas, depois cá fora estamos juntos -- é a nossa filosofia. Eu penso que é isso que em larga medida justifica que o PSD vai ganhar estas eleições porventura com uma folga superior àquilo que as sondagens dizem", reforçou.
Paulo Rangel mostrou-se impressionado com a concentração de gente nesta arruada: "É impressionante, eu já vim de lá de cima e já se via muito, muito ao longe. É claramente um apelo a que aqueles que ainda estão indecisos possam tomar a sua opção pelo PSD".
"As pessoas percebem que estão num momento de viragem no país, num momento de mudança e, portanto, aqueles que são mais militantes sociais-democratas querem dar um sinal aos que ainda não estão convencidos de que é o momento da mudança", considerou o eurodeputado, que em novembro disputou com Rui Rio a liderança do PSD e perdeu.
Segundo Rangel, neste momento há "um esgotamento do PS" e "uma verdadeira adesão às propostas do PSD e do doutor Rui Rio". "Julgo que nós temos todas as condições para ganhar no próximo domingo", acrescentou o social-democrata, apelando aos eleitores "que ainda estão em dúvida" para votarem no PSD por ser "o único que está em condições de derrotar António Costa e o PS".
"Só votando no PSD e em Rui Rio é que pode haver uma mudança em Portugal. Quem quer mudar só tem uma alternativa e essa alternativa chama-se PSD", argumentou.
Menezes disse ver o PSD nesta campanha com "uma grande capacidade de mobilização" e o PS com "uma capacidade de mobilização relativamente frouxa" e com "semblantes muito carregados, muita tristeza".
Questionado se acredita que é possível o PSD ganhar as legislativas de domingo com maioria absoluta, o antigo presidente da Câmara Municipal de Vila Nova de Gaia afastou essa possibilidade: "Não, não, não. Nem pensar. O tempo das maiorias absolutas já lá vai".
"Mas acho que a mobilização de rua tem sido uma coisa impressionante, como eu já não via talvez há 20 e tal anos, significa alguma coisa. Eu admito que o PSD vai vencer com um bocadinho de folga superior àquela que se perspetiva nas sondagens", reiterou.
Quanto à forma como o PSD poderá governar se vencer sem maioria absoluta, Menezes respondeu que dependerá do contexto: "Passou aqui a Iniciativa Liberal. Vamos imaginar que o PSD e a Iniciativa Liberal têm uma maioria".
Seja como for, manifestou-se convicto de que "não há condições para fazer derrubes de Governo" em caso de haver "uma maioria escassa, seja à esquerda ou à direita".
"Se o PSD ganhar por dois ou três deputados, eu peço o favor de derrubarem o Governo, porque daqui a três meses então teríamos para aí 55%. Ninguém se mete nessas alhadas. O doutor Costa meteu-se uma vez, penso que não se mete segunda vez", defendeu.
Menezes e Rangel estiveram hoje ao lado do presidente do PSD, Rui Rio, numa ação de campanha que juntou uma multidão na rua de Santa Catarina, no Porto, em que também esteve o antigo dirigente social-democrata José Pedro Aguiar-Branco, que se mostrou igualmente confiante numa vitória do partido no domingo.
Menezes afirmou que está sempre ao lado do presidente do seu partido em altura de eleições, e observou: "É essa a diferença talvez com o PS. Ainda não vi o doutor António José Seguro ao lado do doutor Costa".
"Sempre que houve eleições e o doutor Rui Rio foi candidato, quer à Câmara [Municipal do Porto], quer agora em eleições nacionais, as nossas disputas são dentro de portas, depois cá fora estamos juntos -- é a nossa filosofia. Eu penso que é isso que em larga medida justifica que o PSD vai ganhar estas eleições porventura com uma folga superior àquilo que as sondagens dizem", reforçou.
Paulo Rangel mostrou-se impressionado com a concentração de gente nesta arruada: "É impressionante, eu já vim de lá de cima e já se via muito, muito ao longe. É claramente um apelo a que aqueles que ainda estão indecisos possam tomar a sua opção pelo PSD".
"As pessoas percebem que estão num momento de viragem no país, num momento de mudança e, portanto, aqueles que são mais militantes sociais-democratas querem dar um sinal aos que ainda não estão convencidos de que é o momento da mudança", considerou o eurodeputado, que em novembro disputou com Rui Rio a liderança do PSD e perdeu.
Segundo Rangel, neste momento há "um esgotamento do PS" e "uma verdadeira adesão às propostas do PSD e do doutor Rui Rio". "Julgo que nós temos todas as condições para ganhar no próximo domingo", acrescentou o social-democrata, apelando aos eleitores "que ainda estão em dúvida" para votarem no PSD por ser "o único que está em condições de derrotar António Costa e o PS".
"Só votando no PSD e em Rui Rio é que pode haver uma mudança em Portugal. Quem quer mudar só tem uma alternativa e essa alternativa chama-se PSD", argumentou.
Menezes disse ver o PSD nesta campanha com "uma grande capacidade de mobilização" e o PS com "uma capacidade de mobilização relativamente frouxa" e com "semblantes muito carregados, muita tristeza".
Questionado se acredita que é possível o PSD ganhar as legislativas de domingo com maioria absoluta, o antigo presidente da Câmara Municipal de Vila Nova de Gaia afastou essa possibilidade: "Não, não, não. Nem pensar. O tempo das maiorias absolutas já lá vai".
"Mas acho que a mobilização de rua tem sido uma coisa impressionante, como eu já não via talvez há 20 e tal anos, significa alguma coisa. Eu admito que o PSD vai vencer com um bocadinho de folga superior àquela que se perspetiva nas sondagens", reiterou.
Quanto à forma como o PSD poderá governar se vencer sem maioria absoluta, Menezes respondeu que dependerá do contexto: "Passou aqui a Iniciativa Liberal. Vamos imaginar que o PSD e a Iniciativa Liberal têm uma maioria".
Seja como for, manifestou-se convicto de que "não há condições para fazer derrubes de Governo" em caso de haver "uma maioria escassa, seja à esquerda ou à direita".
"Se o PSD ganhar por dois ou três deputados, eu peço o favor de derrubarem o Governo, porque daqui a três meses então teríamos para aí 55%. Ninguém se mete nessas alhadas. O doutor Costa meteu-se uma vez, penso que não se mete segunda vez", defendeu.