Notícia
António Costa diz que um político não afirma a sua credibilidade "com graçolas"
Questionado se está preparado para uma campanha com humor, o secretário-geral do PS respondeu que "humor é uma coisa", e "desconhecimento do funcionamento básico da democracia é outra".
16 de Janeiro de 2022 às 18:13
O secretário-geral do PS afirmou hoje, nos Açores, que o presidente do PSD, Rui Rio, "tinha obrigação de saber o que era o voto antecipado" e sustentou que um político não afirma a sua credibilidade "com graçolas".
António Costa falava, na ilha de São Miguel, nos Açores, numa visita à empresa Grupo Marques, que se dedica a várias atividades em diversas áreas, desde a construção civil à saúde, numa ação de campanha para as eleições legislativas de 30 de janeiro.
"Eu acho que o dr. Rui Rio tinha obrigação de saber o que era o voto antecipado. Se resolveu disfarçar o seu desconhecimento como tendo sido uma graçola, pronto é uma graçola. Mas, enfim eu não creio que propriamente um político afirme a sua credibilidade com graçolas. Eu acho que a nossa credibilidade afirma-se procurando responder com seriedade aos problemas sérios do país", sustentou António Costa, aos jornalistas.
Questionado se está preparado para uma campanha com humor, o secretário-geral do PS respondeu que "humor é uma coisa", e "desconhecimento do funcionamento básico da democracia é outra".
"Esta manhã tive oportunidade antes de embarcar para os Açores de me inscrever para o exercício do voto antecipado no próximo dia 23. Estas eleições são eleições decisivas", frisou o secretário-geral do PS.
António Costa disse ainda que "é fundamental" é que todos possam participar e exercer o voto. "E acho que é dever dos políticos não só transmitir aos cidadãos este apelo à participação eleitoral, como também eles próprios darem o exemplo", vincou, lembrando que independentemente do circulo onde se esteja a exercer o voto no dia 23, este "é contabilizado no local onde estamos recenseados".
"Portanto, eu teria muito gosto em votar no professor Alexandre Quintanilha, mas acontece que apesar de votar no Porto o voto vai ser contabilizado no círculo eleitoral de Lisboa e também não vai se necessário o meu voto para o professor Alexandre Quintanilha ganhar ao Drº Rui Rio, no círculo eleitoral do Porto", acrescentou.
O presidente do PSD, Rui Rio, classificou como "uma brincadeira" a publicação que fez hoje sobre o voto antecipado de António Costa, dizendo que a campanha eleitoral também tem de ser "alegre e com alguma piada".
Numa publicação na sua conta oficial da rede social Twitter, Rio escreveu ao início da tarde: "O Dr. António Costa arranjou uma forma airosa de evitar ter de fazer o que sabe que não é bom para Portugal; ter de votar nele próprio. Chapeau!", depois de o líder socialista ter anunciado que pretende votar no dia 23 de janeiro, no Porto.
A publicação já mereceu críticas de deputados como Pedro Delgado Alves (PS) ou o líder parlamentar do BE Pedro Filipe Soares (BE), que acusaram Rui Rio de desinformação e de desconhecer a lei eleitoral, respetivamente, uma vez que o voto em mobilidade é contabilizado no círculo de origem.
Questionado sobre o tema, à margem de uma arrumada em Barcelos (Braga), Rio desdramatizou. "A tendência das campanhas eleitorais é de começarem a ficar tensas e uns contra os outros. O que pretendo é brincar, não têm sentido de humor? Eu sei que ele pode votar em Mirandela, Porto ou Lisboa e conta sempre para no sítio onde está recenseado", afirmou. "Não querem com brincadeira posso fazer sem brincadeira", assegurou.
Questionado se quis tirar alguma tensão da campanha, o presidente do PSD respondeu afirmativamente: "E vou fazer isso provavelmente mais vezes, a campanha eleitoral também tem de ter alguma piada, dizemos coisas sérias, mas outras também com piada", afirmou.
Sobre as críticas de que poderá confundir os eleitores, Rio considerou que acha "sinceramente que não".
António Costa falava, na ilha de São Miguel, nos Açores, numa visita à empresa Grupo Marques, que se dedica a várias atividades em diversas áreas, desde a construção civil à saúde, numa ação de campanha para as eleições legislativas de 30 de janeiro.
Questionado se está preparado para uma campanha com humor, o secretário-geral do PS respondeu que "humor é uma coisa", e "desconhecimento do funcionamento básico da democracia é outra".
"Esta manhã tive oportunidade antes de embarcar para os Açores de me inscrever para o exercício do voto antecipado no próximo dia 23. Estas eleições são eleições decisivas", frisou o secretário-geral do PS.
António Costa disse ainda que "é fundamental" é que todos possam participar e exercer o voto. "E acho que é dever dos políticos não só transmitir aos cidadãos este apelo à participação eleitoral, como também eles próprios darem o exemplo", vincou, lembrando que independentemente do circulo onde se esteja a exercer o voto no dia 23, este "é contabilizado no local onde estamos recenseados".
"Portanto, eu teria muito gosto em votar no professor Alexandre Quintanilha, mas acontece que apesar de votar no Porto o voto vai ser contabilizado no círculo eleitoral de Lisboa e também não vai se necessário o meu voto para o professor Alexandre Quintanilha ganhar ao Drº Rui Rio, no círculo eleitoral do Porto", acrescentou.
O presidente do PSD, Rui Rio, classificou como "uma brincadeira" a publicação que fez hoje sobre o voto antecipado de António Costa, dizendo que a campanha eleitoral também tem de ser "alegre e com alguma piada".
Numa publicação na sua conta oficial da rede social Twitter, Rio escreveu ao início da tarde: "O Dr. António Costa arranjou uma forma airosa de evitar ter de fazer o que sabe que não é bom para Portugal; ter de votar nele próprio. Chapeau!", depois de o líder socialista ter anunciado que pretende votar no dia 23 de janeiro, no Porto.
A publicação já mereceu críticas de deputados como Pedro Delgado Alves (PS) ou o líder parlamentar do BE Pedro Filipe Soares (BE), que acusaram Rui Rio de desinformação e de desconhecer a lei eleitoral, respetivamente, uma vez que o voto em mobilidade é contabilizado no círculo de origem.
Questionado sobre o tema, à margem de uma arrumada em Barcelos (Braga), Rio desdramatizou. "A tendência das campanhas eleitorais é de começarem a ficar tensas e uns contra os outros. O que pretendo é brincar, não têm sentido de humor? Eu sei que ele pode votar em Mirandela, Porto ou Lisboa e conta sempre para no sítio onde está recenseado", afirmou. "Não querem com brincadeira posso fazer sem brincadeira", assegurou.
Questionado se quis tirar alguma tensão da campanha, o presidente do PSD respondeu afirmativamente: "E vou fazer isso provavelmente mais vezes, a campanha eleitoral também tem de ter alguma piada, dizemos coisas sérias, mas outras também com piada", afirmou.
Sobre as críticas de que poderá confundir os eleitores, Rio considerou que acha "sinceramente que não".