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Ao minuto31.01.2022

Costa promete "maioria de diálogo": "Uma maioria absoluta não é um poder absoluto"

Acompanhe todas as novidades das eleições legislativas deste domingo. As urnas abriram às 08:00 e encerraram às 19:00, com excepção dos Açores, onde a votação termina às 20:00. Nestas eleições foram mais de 280 mil os cidadãos que exerceram o direito de voto antecipadamente.

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31.01.2022

PAN consegue eleger Inês Sousa Real por Lisboa

A porta-voz do PAN, Inês Sousa Real, conseguiu ser eleita por Lisboa. O PAN fica assim reduzido a um deputado único, sem grupo parlamentar, regressando ao cenário de 2015 na altura com André Silva.

Em reação aos resultados que dão ao PAN 1,53% em todo o país (ainda com 27 consulados por apurar), Inês Sousa Real assumiu que o partido teve "um mau resultado" e que a direção do partido irá fazer uma "reflexão" sobre o que falhou nestas eleições.

Agora que passa a ser deputada única, Inês Sousa Real admite que continurá "a trabalhar com o mesmo afinco" de agora e lamenta que a crise política criada pelo chumbo do Orçamento do Estado tenha dado força ao "populismo antidemocrático, fascismo e à xenofobia" e às "política neoliberais que nada trazem de bom". 

Lamentou ainda que os portugueses tenham escolhido dar maioria absoluta ao PS, sublinhando que "infelizmente nas maiorias absolutas não há o pluralismo desejado". 

31.01.2022

CDS sai do parlamento. Francisco Rodrigues dos Santos já apresentou a demissão

O CDS-PP está fora do parlamento depois de ter tido o pior resultado da história do partido: obteve 1,6 % dos votos (quando faltam apurar duas freguesias), muito abaixo dos 4,2% registados em 2019 e que se traduziram na eleição de cinco deputados (resultado que já tinha sido uma queda a pique face aos 18 parlamentares obtidos em 2015).

Francisco Rodrigues avançou que o CDS deixa de ter representação parlamentar, lamentou o resultado pelo qual assumiu a responsabilidade e ao final da noite anunciou que abandona a presidência: "deixei de reunir condições para continuar a liderar o CDS e já apresentei a demissão ao presidente do Conselho Nacional", afirmou.

O CDS-PP é um dos partidos fundadores da democracia. Fundado poucos meses depois do 25 Abril de 1974, teve presença ininterrupta no parlamento desde as eleições para a Assembleia Constituinte realizada um ano após a revolução dos cravos.

31.01.2022

António Costa promete "maioria de diálogo": "Uma maioria absoluta não é um poder absoluto"

António Costa disse que “foi uma vitória da humildade” no discurso aos militantes no quartel-general do PS.

O secretário-geral do PS, António Costa, prometeu este domingo que a maioria absoluta com que venceu estas eleições será "uma maioria de diálogo" com todos os partidos. 

"Uma maioria absoluta não é um poder absoluto. Não é governar sozinho. É governar com e para todos os portugueses. Esta será uma maioria do diálogo com todas as forças políticas", referiu António Costa, garantindo que essa abertura ao diálogo deverá marcar os quatro anos de legislatura.

"Manterei sempre um diálogo institucional com a Assembleia e com o Presidente da República", disse.

Para António Costa, os portugueses confirmaram "de modo inequívoco" o que considera que já tinham dito há dois anos: "querem um Governo do PS para os quatro anos". Afirmou ainda que este resultado é "cartão vermelho a qualquer crise política" provocada pelo chumbo do Orçamento do Estado para este ano.

Na visão do secretário do PS, os mais de 2 milhões de portugueses que deram vitória aos socialistas querem "estabilidade, certeza e segurança" e com "um rumo certo para o nosso país". "A maioria [absoluta] nasceu da vontade dos portugueses", referiu, acrescentando que "o povo votou e o PS ganhou".

Para esta nova legislatura, António Costa adianta que vai dar seguimento aos "compromissos que constavam no OE2022". 

Esta é a segunda maioria absoluta do PS desde o 25 de Abril.

31.01.2022

Cotrim de Figueiredo promete oposição "constante e implacável"

Foi em extâse que o palco da sede da campanha do Iniciativa Liberal recebeu João Cotrim de Figueiredo que enalteceu o "incrível"  resultado do partido. 

"Portugal está hoje mais liberal" frisou Cotrim de Figueiredo que ultrapassa a meta de eleger 5 deputados com uma campanha com "clareza de objetivos e com coerência" de ideias. 

"Se há um fenómeno político em Portugal é o liberalismo que sem populismo mostrou que é possível tirar pessoa da apatia" para irem votar.

O presidente da IL deixou desde já o aviso ao PS que promete fazer uma oposição "forte, constante e implacável".

30.01.2022

Livre consegue reeleger por Lisboa. Rui Tavares será deputado

O Livre conseguiu novamente eleger por Lisboa, depois de em 2019 ter conseguido eleger Joacine Katar Moreira.

Apesar de a contagem não estar ainda fechada, Rui Tavares consegue garantir um assento no Parlamento pela capital, com 2,42% dos votos. 

Em todo o país, o Livre soma 

30.01.2022

Porta-voz do IL eleito em Lisboa

Rodrigo Saraiva, porta-voz do Iniciativa Liberal foi eleito por Lisboa. É o terceiro deputado do IL eleito pela capital.

30.01.2022

Rui Rio: "Não atingimos nem de longe nem de perto os objetivos que queríamos"

Rui Rio, presidente do PSD, assumiu a derrota clara: "Não atingimos nem de longe nem de perto os objetivos que queríamos", disse o líder social-democrata, com os resultados apurados até ao momento a dar a vitória ao PS, admitindo-se a possibilidade de maioria absoluta socialista.

"O PSD até teve mais votos em praticamente todos os distritos", sublinhou Rui Rio, "houve voto útil à esquerda  absolutamente esmagador", justificou. "A esquerda mobilizou-se para evitar que o PSD pudesse nomear o primeiro-ministro – à direita não houve a mesma união", frisou, rematando: "Temos de dar os parabéns a quem ganhou."

"A direita dispersou-se e naturalmente teve este resultado", disse, admitindo ser o principal responsável pela derrota e assumindo que ficou "substancialmente abaixo" do que pensava que iria ter. 




30.01.2022

Rui Rio admite vir a demitir-se: "Não estou a ver como posso ser útil"

Depois de ter reconhecido a derrota nestas eleições, Rui Rio admitiu demitir-se da liderança do PSD. "Se se confirmar que o PS tem maioria absoluta e que tem condições para governar durante mais quatro anos, não estou a ver como posso ser útil com este enquadramento", referiu. 

Rui Rio reiterou que "não estou preso a lugar nenhum" e que procurou durante este anos "prestar um serviço ao PSD e a Portugal". Disse ainda que não considera que a estratégia de agregar votos ao centro tenha falhado. 

"Continuo a achar que os portugueses não querem ninguém especializado em dizer mal dos outros. A estratégia do voto ao centro, aconteceu. O problema é que à esquerda, o PS foi buscar votos ao BE e PCP. Aquilo que crescemos ao centro não chegou para superar o que o PS conseguiu à esquerda", defendeu. 

30.01.2022

IL elege o segundo deputado em Lisboa

Iniciativa Liberal elege o segundo deputado por Lisboa: Carla Maria de Azevedo.

Numa altura em que falta apurar 21 freguesias, o IL já elegeu cinco mandatos.

30.01.2022

IL elege segundo deputado pelo Porto

O Iniciativa Liberal já conseguiu eleger o segundo deputado pelo círculo do Porto: Ana Patricia Gilvaz.

30.01.2022

Braga: PS vence com mais um deputado. BE e CDS perdem representação para Chega e IL

A contagem dos votos já terminou também no distrito de Braga. O PS repete a vitória de há três anos e soma agora mais um deputado aos oito conseguidos em 2019 e ganha com 42,02%. Já o PSD manteve os oito deputados que tinha e subiu ligeiramente para 34,78%. 

Em terceiro lugar, ficou o Chega com 5,82% e, em quarto, o Iniciativa Liberal com 4,33%. Os dois partidos conseguem eleger, cada um, um deputado. 

Já o Bloco de Esquerda, que tinha dois deputados por Braga, falha a reeleição, e o CDS-PP pede também o deputado que tinha.

30.01.2022

IL sobe para 3 deputados eleitos

O IL já elegeu mais um deputado: Rui Rocha, cabeça-de-lista por Braga.

30.01.2022

Jerónimo de Sousa: "PS tem opção de fazer entendimentos com PSD ou convergir com a CDU"

O secretário-geral do PCP, Jerónimo de Sousa, convidou hoje António Costa a "convergir" à esquerda, nomeadamente à CDU, em contraposição de se juntar ao PSD e à direita, 

"O PS tem na mão a opção de fazer entendimentos com o PSD ou convergir à esquerda, com a CDU, para a resposta aos problemas do país", afirmou Jerónimo de Sousa. Depois, o secretário-geral do PCP acrescentou: "não cedemos a chantagem".

"Estamos na disponibilidade de demonstrar essa convergência", reiterou, quando questionado pelos jornalistas sobre a amplitude dessa convergência. "Em torno de coisas concretas", acrescentou.  Sobre se teria já falado com António Costa, o Jerónimo disse que o fará quando puder. 

O secretário-geral do PCP falava numa reação aos resultados eleitorais desta noite que apontam para uma derrota da CDU, dada a redução de mandatos parlamentares. Aliás, foi o próprio Jerónimo de Sousa quem anunciou que o PEV perdeu a representatividade parlamentar. Isto depois de o PCP não ter conseguido eleger dois deputados de peso - João Oliveira, em Évora, e António Filipe, em Santarém. 


O secretário-geral dos comunistas falou numa altura em que a CDU apenas tinha eleito um deputado (em Beja), obtendo para já 4,16% dos votos apurados. As projeções das televisões apontavam para a possibilidade de a CDU conseguir entre 2,5% e 6,5% dos votos, elegendo entre 3 e 9 deputados. Ou seja, é já certo que a CDU perderá representatividade no Parlamento.

"É uma perda significativa de deputados. Possivelmente passaremos a seis ou sete mas serão excelentes", respondeu o secretário-geral do PCP. 

Sobre se o PS precisará ou não do apoio da CDU para ter maioria parlamentar, ainda não era possível saber na altura em que Jerónimo falou. 

Na sua intervenção, Jerónimo de Sousa começou por criticar a sede do PS pela maioria absoluta e a "convergência com o Presidente da República que precipitou eleições". Depois, repetiu a "promoção da bipolarização", que levou a uma "fuga às respostas necessárias para o país". E criticou uma "descarada ação do PS de se apropriar das medidas da CDU". 

30.01.2022

Um "mau resultado". "Ao que tudo indica o PS terá uma maioria absoluta", diz Catarina Martins

Correndo o risco de ver a sua bancada de 19 deputados encolher para menos de metade, Catarina Martins, coordenadora do Bloco de Esquerda, admite um "mau resultado", frisando que o PS está a caminho da maioria absoluta.

"É um dia difícil e um mau resultado" com "o qual saberemos viver", disse Catarina Martins.

"À hora que falamos parecem-me óbvias que o PS terá maioria absoluta, que o BE teve um mau resultado e é verdade que há deputados racistas a mais no Parlamento, estaremos cá para os combater", disse, pelas 22h30.

Questionada sobre as consequências destes resultados para o partido, Catarina Martins respondeu que as decisões cabem aos militantes. "Faremos o balanço destas edições e tomaremos todas as decisões que os militantes do BE achem por bem".

Sobre o chumbo do orçamento do Estado, disse que não foi "tática eleitoral". "Chumbámos o orçamento do Estado sabendo que corríamos riscos eleitorais", disse, considerando que a proposta do governo "agravava" os problemas do SNS ou dos salários.

30.01.2022

Chega elege o sexto deputado

Com 97% dos votos contados, o Chega consolida a terceira posição nas legislativas. Além de André Ventura, que foi reeleito por Lisboa, o partido elegeu Pedro Frazão por Santarém, Rui Afonso pelo Porto, Pedro Pinto por Faro, Jorge Rodrigues por Aveiro e António Peixoto por Braga. 

30.01.2022

PS vence em Aveiro com 39,48%. BE e CDS falham eleição

Com 147 freguesias apuradas, o PS é o vencedor destas eleições em Aveiro, com 39,48% dos votos. Em segundo lugar ficou o PSD, com 35,68%, e em terceiro o Chega com 5,63%. 

Os 16 mandatos de Aveiro, ficam assim distribuídos da seguinte forma: oito para o PS, sete para o PSD e um para o Chega. 

O Bloco de Esquerda, que em 2019 conseguiu eleger dois deputados (Moisés Ferreira e Nelson Peralta), falhou a reeleição. O mesmo aconteceu com o CDS-PP, que perde o deputado por Aveiro. 

30.01.2022

João Cotrim Figueiredo reeleito por Lisboa

O líder do Iniciativa Liberal, João Cotrim de Figueiredo já foi reeleito por Lisboa.

Até hoje João Cotrim de Figueiredo era o único deputado eleito pelo IL, quando em 2019, a primeira vez que o partido se apresentou às eleições legislativas. Nessa altura, o partido colheu 1,29% da votação.

Neste momento, a IL já conta também com Carlos Guimarães Pinto eleito pelo círculo do Porto.

30.01.2022

PS vence com 45% dos votos em Coimbra. BE falha eleição de José Manuel Pureza

O PS venceu no distrito de Coimbra com 45,23% dos votos, conseguindo eleger seis dos nove deputados eleitos pelo distrito. Já o PDS foi a segunda força política mais votada, com 29,13% e três mandatos. 

O Bloco de Esquerda, que nas eleições de 2019 tinha conseguido eleger um deputado, falhou a eleição. José Manuel Pureza fica assim fora do Parlamento.

30.01.2022

Évora: PSD "tira" lugar a líder parlamentar comunista João Oliveira

Com apenas uma freguesia por apurar em Évora, os três mandatos do distrito já estão distribuídos. O PS volta a eleger dois deputados, tal como nas legislativas de 2019, enquanto o terceiro assento parlamentar passa da CDU para o PSD. 

O PS vence em Évora com 43,90% dos votos, enquanto o PSD consegue 21,48%. Já a CDU não foi além dos 14,54%.

Com esta perda em Évora, a CDU fica sem representação parlamentar que tinha pelo distrito, deixando o líder parlamentar do PCP, João Oliveira, fora do Parlamento.

30.01.2022

IL elege o primeiro deputado da noite no Porto

O Iniciativa Liberal elegeu o primeiro deputado da noite. Com 2.927 freguesias com os votos apurados e 165 ainda por apurar, o IL já elegeu o cabeça-de-lista pelo Porto, Carlos Guimarães Pinto, professor de Políticas Públicas e de Economia na Universidade Católica de Lisboa.

É a primeira vez que o partido elege na Invicta.

Já em 2019, nas ultimas eleições legislativas, Carlos Guimarães Pinto tinha sido cabeça-de-lista do IL pelo Porto mas não conseguiu ser eleito.

30.01.2022

Galamba destaca "extraordinária vitória do PS"

"Um grande resultado para o Partido Socialista". É assim que João Galamba classifica a expectável vitória do PS nas eleições legislativas. 

Em entrevista à RTP, o candidato a deputado em Lisboa pelo PS e atual secretário de Estado da Energia, considerou que foram os votos dos indecisos que fizeram a diferença. 

"Tinha a expectativa de que os resultados fossem melhores do que sondagens indicavam. O discurso de pedir confiança aos portugueses para continuar o trabalho feito foi bem sucedido", sublinhou. 

Segundo João Galamba, a "experiência na rua não jogava com as sondagens que iam saindo" e que colocavam PS e PSD taco a taco. "Atraímos os votos dos indecisos. Havia muitos indecisos nas sondagens e penderam para o PS", concluiu. 

Com a vitória praticamente assegurada, Galamba afirma que o objetivo do PS passa agora por garantir "a continuação do projeto politico, a execução expedita do PRR e a saída da pandemia". 

"Estabilidade a quatro anos era o que queríamos, pelos vistos é que iremos ter". 

30.01.2022

Diogo Feio admite fim do CDS

O histórico centrista afirma que depois dos resultados destas eleições, o CDS deve debater todos os cenários, e admite que o caminho do partido pode ter chegado ao fim.

O antigo deputado e dirigente escreve no Facebook que com o pior resultado da história, o partido "está no patamar da total irrelevancia, num nível de partidos sem verdadeira representação nacional".

Diogo Feio sublinha que "no dia em que todos os partidos não socialistas podem aumentar percentagem e número de deputados, o CDS cai em todos os indicadores" e considera que "será a altura de com seriedade e dignidade fazer uma reflexão no próximo congresso", questionando "que rupturas  fazer? Qual o caminho possível, se é que há? O que faz sentido?"

Para o antigo parlamentar, nesse congresso "tudo poderá e deverá, com dignidade institucional, estar em aberto".

30.01.2022

António Costa: Maioria absoluta é “cenário extremo que não é previsível”

Uma maioria absoluta para o PS é "um cenário extremo que não é previsível", mas "até agora os dados que temos mostram que há claramente um reforço do PS", afirmou esta noite António Costa. 

Em declarações exclusivas à RTP, António Costa afirmou que "há um dado que parece mais ou menos evidente que o PS ganhou estas eleições", mas sempre sublinhando que por enquanto são "apenas projeções" e que é preciso "aguardar pelos resultados finais". 

A vitória do PS  "é um sinal de reforço. Um segundo reforço passados dois anos", disse ainda o líder socialista, salientando que estamos perante "um sinal claro que os portugueses querem que o PS governe e querem tranquilidade nas suas vidas. Espero que todos entendam isso". 

30.01.2022

Comissário da Economia felicita vitória de António Costa

O comissário europeu da economia, Paolo Gentiloni, felicitou este domingo o Partido Socialista e António Costa em concreto pela vitória nas legislativas antecipadas.

"Grande resultado", escreveu o italiano na rede social Twitter. "Juntos seguimos e conseguimos", afirmou, já em português.

30.01.2022

PSD diz que "voto útil não funcionou" à direita

Com a derrota anunciada pelas projeções, o PSD mantém recato na reação. Em declarações ainda tímidas, e sem subidas ao palanque, o social-democrata Duarte Pacheco notou que o voto útil não funcionou à direita.

"Vamos aguardar pelos resultados finais. Se se confirmarem as projeções, o que é claro é que houve um voto útil à esquerda que funcionou, e por isso o PCP e o BE têm descidas drásticas, e que não funcionou para o PSD", disse, em declarações transmitidas pela SIC Notícias, a partir da sede de campanha do PSD, em Lisboa.

Duarte Pacheco vincou, ainda assim, que "tudo indica que o PSD cresce", embora a subida não tenha sido o suficiente para vencer, admite. Já sobre a liderança do PSD, o social-democrata diz que Rui Rio "venceu o congresso e as diretas" e que "está legitimado".

Num debate organizado pela RTP3 para acompanhar a noite eleitoral, André Coelho Lima, também social-democrata, fez a mesma leitura dos resultados, sublinhando que o voto útil não funcionou à direita, com "os novos partidos a agregar uma série de votos", enquanto à esquerda houve maior concentração de votos no PS.

30.01.2022

PS conquista Bragança ao PSD por 15 votos

O distrito de Bragança, tradicionalmente do PSD, "caiu" para o Partido Socialista por apenas 15 votos. O PS teve 40,3% dos votos e o PSD 40,28%, o que corresponde a 26.495 e 26.480, respetivamente.

O distrito de Bragança já tem todas as 226 freguesias apuradas e distribuiu os três mandatos: dois para o PS (João Alberto Sobrinho Teixeira e Berta Nunes) e um para o PSD (Adão Silva, atual líder da bancada social-democrata).

30.01.2022

PS já elegeu oito deputados e PSD quatro

À medida que os votos vão sendo contados, vão sendo conhecidos os deputados eleitos para o Parlamento, em função das listas apresentadas por cada partido. 

Com 64,88% dos votos apurados, o PS segue à frente com 42,95% dos votos e oito deputados com assento garantido. 

Já o PSD aparece em segundo lugar com 31,04% dos votos e quatro deputados eleitos. 

Em terceiro lugar está o Chega, com 7,52% dos votos, seguido da CDU (3,73%), Bloco de Esquerda (3,34%), Iniciativa Liberal (2,77%) e o CDS-PP (1,85%), o PAN (0,95%) e o Livre (0,63%).

Neste momento, há ainda 1.086 freguesias por apurar.

30.01.2022

Bloco diz que estratégia "de chantagem" do PS deu resultado

O líder parlamentar do Bloco de Esquerda admite que as projeções apontam para uma derrota do partido, que tem atualmente 19 deputados mas que pode ficar reduzido a sete ou oito.

As projeções "dão conta de más notícias", de "uma derrota do Bloco de Esquerda", mas "de uma noite também que ainda será longa", disse Pedro Filipe Soares.

"Agora são as próprias projeções a desmentir as sondagens" quanto à bipolarização "que não existiu", acrescentou.

A estratégia "de chantagem" criada pelo PS – que de acordo com as projeções vencerá folgadamente as eleições – "parece ter tido algum sucesso" disse, considerando que a "bipolarização forçada" teve "aparentemente" sucesso na criação de voto útil. 

O BE foi nesta última legislatura a terceira força política, lugar que de acordo com as projeções agora é disputado entre o Chega e o Iniciativa Liberal. 

30.01.2022

CDS: resultados implicam "reflexão de toda a direita"

O CDS reagiu às projeções das sondagens através do vice-presidente Pedro Melo, que garantiu que um governo de esquerda terá uma "oposição forte do CDS".

O centrista lembrou que os resultados já conhecidos "são ainda preliminares" mas "tudo indica que teremos uma vitória da esquerda".

Todas as sondagens dão ao CDS uma votação muito inferior à de 2019, quando elegeu 5 deputados e teve 4,2% dos votos. A sondagem do Jornal de Negócios e da CMTV dá aos centristas uma votação de 1,6%, elegendo ente zero e três deputados.

Questionado sobre eventuais consequências políticas destes resultados, Pedro Melo disse que essa "é uma reflexão que terá de ser feita no final da noite ou mesmo amanhã".

O vice-presidente centrista garantiu que "os deputados do CDS continuarão a fazer um trabalho para marcar as nossas cores e a fazer uma oposição forte e consistente e coerente como sempre temos feito" mas admitiu que "se se verificar uma vitória da esquerda, será a terceira consecutiva. E obviamente isso implica uma reflexão de toda a direita".

30.01.2022

André Ventura: Resultado é "positivo para o Chega", mas vitória de Costa é "má para o país"

Foi à saída da missa que André Ventura reagiu às primeiras projeções que colocam o Chega como a terceira força política do país. O líder do Chega assinalou que os resultados das sondagens revelam um "dado positivo e um dado menos positivo".

"Em princípio seremos a terceira força política e ultrapassámos os 7%", destacou Ventura pela positiva. 

Já o dado "menos positivo" é, para o líder do Chega, a reeleição de António Costa, que de acordo com as sondagens, renovará a maioria para poder governar. "É um resultado positivo para o Chega, mas mau para o país, se António Costa voltar a ser primeiro-ministro. 

André Ventura deixou ainda recados a outros partidos, como o PSD e o CDS. "Ficamos felizes com o crescimento do Chega. Espero que outros tirem as suas ilações. Os que disseram 'com o Chega não' conseguiram que António Costa saia disto em primeiro", atirou. 

30.01.2022

IL diz que resultado é prova que o liberalismo "funciona e faz falta"

O diretor de campanha da Iniciativa Liberal, Rodrigo Saraiva, diz que os resultados que apontam o partido como 3ª ou 4ª força política indicam que o "liberalismo funciona e faz falta a Portugal".  
Esta foi a primeira reação do partido na sede de campanha, a Gare Marítima Rocha Conde D'Óbidos, com a sala a aplaudir de pé os resultados das primeiras projeções. 
"O objetivo foi claramente cumprido" e "conseguimos mobilizar os jovens nestes eleições", aponta ainda Rodrigo Saraiva. 

30.01.2022

Duarte Cordeiro: Será "uma vitória de humildade, da confiança e pela estabilidade

A confirmarem-se as projeções avançadas até agora, "esta será uma vitória de humildade, da confiança e pela estabilidade", mas "vamos esperar pelos resultados", declarou esta noite Duarte Cordeiro.  

 

Numa primeira reação às projeções, o diretor de campanha de António Costa afirmou que são "um sinal de enorme confiança e otimismo". "Sentimos e ouvimos os portugueses durante a campanha e acreditamos que essa força se sentirá no resultado que vamos ter esta noite", sublinhou. 

 

"Estamos aqui para cumprir aquilo que é a vontade dos portugueses", disse também Duarte Cordeiro, recusando falar em acordos parlamentares que possam ter de vir a acontecer. 

 

As projeções das várias televisões dão António Costa e o PS como vencedores, com a possibilidade, inclusivamente, de obter uma maioria absoluta, ou seja, 116 ou mais deputados eleitos.

Na sede de campanha do PS a festa começou a fazer-se logo a partir das oito da noite, à medida que foram sendo anunciadas as projecções avançadas pelos vários canais de televisão. António Costa está reunido com o seu núcleo duro, mas a sala está cheia e continuam a chegar apoiantes. 

 

"De quem o povo gosta, António Costa" e "quanto mais a luta aquece mais força tem o PS" foram algumas das palavras de ordem que se ouviram no hotel de Lisboa onde o PS reuniu as suas hostes. 

30.01.2022

Maus resultados? CDU fala em "bipolarização criada artificialmente"

A CDU optou por comentar individualmente cada uma das projeções avançadas pelos canais televisivos mas a mensagem que quis passar foi só uma: o resultado do PS deve-se a uma "forte bipolarização artifical" que acabou por "prejudicar" a votação na CDU. 


A coligação que junta PCP e PEV colocou membros do comité central dos comunistas a comentar cada uma das quatro projeções e a expressão "bipolarização artificial" foi usada pelo menos na RTP e na SIC.


As projeções apontam para "um resultado muito expressivo do PS, isto num quadro de uma fortíssima bipolarização artificial e que serviu sobretudo para prejudicar a votação da CDU", afirmou Jorge Pires, membro da Comissão Política do Comité Central do PCP, comentando na RTP. 


Também João Frazão, igualmente membro da Comissão Política, admitiu que, a confirmar-se o resultado da CDU, isso poderá dever-se a uma "ideia de bipolarização criada artificialmente". 


As projeções divulgadas no início da noite apontam para uma votação entre 2,5% e 6,5%, o que significa que a CDU terá eleito entre 3 e 9 deputado, perdendo sempre mandatos face às últimas eleições. Sobre a perda de deputados, os comunistas apontaram para mais tarde. O secretário-geral do PCP, Jerónimo de Sousa, discursará ao final da noite. 


Em 2019, a coligação que junta PCP e PEV teve 6,33% dos votos (um total de 332.473 eleitores), elegendo 12 deputados à Assembleia da República, menos cinco do que no escrutínio anterior.


Em 2015, os comunistas e ecologistas conseguiram 8,25% dos votos (com 445.980 eleitores a votar na CDU), elegendo 17 deputados ao Parlamento.

30.01.2022

"Não haverá Governo à direita sem o Chega"

Esperar para ver. Foi esta a primeira reação aos resultados das sondagens na sede do Chega. Pedro Pinto, secretário-geral do partido liderado por André Ventura, sublinhou que ainda é preciso esperar por resultados mais definitivos, antes de fazer um balanço. "Acreditamos sempre até ao fim. Estamos serenos". 

O Chega é, segundo as sondagens, o partido mais bem posicionado para conquistar o terceiro lugar nas legislativas. O partido poderá eleger entre seis e 14 deputados, de acordo com as projeções. 

"Vamos certamente eleger um grande grupo parlamentar. O Chega vai ter muitos deputados no parlamento e poderá fazer toda a diferença. Não haverá Governo à direita sem o Chega", sublinhou Pedro Pinto. 

O dirigente deixou ainda críticas à esquerda. "É certo que a extrema esquerda vai ficar afastada para o cantinho do parlamento onde pertence", declarou Pedro Pinto. 

30.01.2022

TVI/CNN: PS vence eleições com possibilidade de maioria absoluta, BE e PCP caem para 5ª e 6ª força política

O PS deverá ganhar as eleições legislativas conseguindo entre 37,5% e 42,5% de votos, elegendo entre 100 a 117 deputados. para conseguir maioria absoluta o partido terá de eleger 116 deputados. Nas últimas eleições, em 2019, o PS elegeu 108 mandatos.

Em segundo lugar, de acordo com as sondagens à boca das urnas da Pitagórica para a TVI/CNN, o PSD ficará em segundo lugar com um intervalo de 26,7% a 31,7% de votação, o que traduz entre 75 e 95 deputados. 


De acordo com as sondagens da Pitagórica, a terceira força política ainda está em aberto com uma luta renhida entre o Chega e o Iniciativa Liberal. O partido liderado por André Ventura poderá colher 4,5% a 8,5% dos votos, elegendo 6 a 13 deputados. O mesmo resultado deverá conseguir a Iniciativa Liberal, que deverá eleger entre 7 a 11 mandatos.

O Bloco de Esquerda deverá cair para quinta força política, não ultrapassando, no máximo os 7% dos votos, caindo dos atuais 19 deputados para os 8 mandatos, no máximo. É uma queda para menos de metade dos atuais deputados. desde 2005 que o BE não tinha um número de deputados tão baixo. 

Atrás do BE fica o PCP, que deverá colher entre 2,5% a 6,5% de votação, elegendo também no máximo 8 deputados. Nas últimas eleições os comunistas ficaram com 12 mandatos. É o pior resultado de sempre para o PCP.

O CDS deverá cair para a sétima força política elegendo no máximo 2 deputados, com 0,9% a 2,9% de votação. Logo atrás surge o PAN com a possibilidade de eleger o mesmo número de deputados (entre 1 a 2) com 0,8% a 2,8%.


Por último, há ainda a possibilidade de Rui Tavares ser eleito pelo Livre. 

30.01.2022

José Luís foi o primeiro deputado eleito

Já foi atribuído o primeiro mandato da legislatura. Trata-se do deputado José Luís Carneiro, do Partido Socialista. O secretário-geral adjunto do PS é o cabeça-de-lista pelo círculo eleitoral de Braga.

30.01.2022

Projeção da SIC dá PS à frente, com possibilidade de maioria absoluta

A projeção da SIC dá uma vantagem confortável ao PS, admitindo maioria absoluta.

O PS vence com 37,4 a 41,4%, o que correponde a 106 a 118 deputados. para a maioria absoltuta são necessários 116.

Já o PSD deverá ter 26,9 a 30,9% dos votos, ficando, no ponto médio, 10,5 pontos abaixo do PS.

De acordo com esta projeção o Chega e a Iniciativa Liberal disputam o terceiro lugar - com 11 e 12 deputados, respetivamente – muito acima do BE (7 deputados) ou CDU (6 deputados).

De acordo com esta projeção, poderão ser apenas necessários os deputados do PAN e o Livre para formar, com o PS, maioria no Parlamento.

30.01.2022

Sondagem da Católica dá vitória ao PS com 37% a 42% dos votos. Possível maioria absoluta

O PS foi o partido mais votado nas eleições legislativas, tendo reunido 37% a 42% dos votos, segundo as projeções da Universidade Católica para a RTP, divulgadas às 20h. Segundo estas projeções, o Partido Socialista terá conquistado entre 102 e 116 mandatos, o que torna possível o cenário de maioria absoluta. 

Os resultados da sondagem à boca das urnas do Centro de Estudos de Sondagens de Opinião (CESOP) da Universidade Católica para a RTP colocam os socialistas à frente do PSD, que terá conquistado entre 30% a 35% dos votos, o que poderá traduzir-se em 84 a 94 mandatos. 

O Chega surge como a terceira força mais votada nesta sondagem, com 5% a 8% dos votos. O partido liderado por André Ventura poderá eleger entre sete e 13 deputados. 

A Iniciativa Liberal terá ficado entre os 4% e os 7%, com cinco a nove deputados possivelmente eleitos. 

O Bloco de Esquerda conquista, segundo esta projeção, entre 3% e 6% das escolhas dos portugueses, o que se pode traduzir em três a sete mandatos. 

Segue-se a CDU, com 3% a 5% dos votos e três a sete deputados eleitos. 

O CDS-PP surge com 1% a 3%, com zero a dois mandatos possíveis, tal como o PAN. 

O Livre terá conquistado 1% a 3% dos votos, mas terá conseguido eleger, pelo menos, um deputado, e no máximo dois.

30.01.2022

Projeção Negócios/CMTV: PS vence mas sem garantir maioria. Esquerda continua a ser maioritária no Parlamento

A sondagem da Intercampus para a CM/CMTV/Jornal de Negócios dá o PS como vencedor destas eleições. Os socialistas terão, segundo a sondagem, entre 36,6 e 42,6% dos votos, o que significa poderão mesmo conseguir a tão desejada "maioria reforçada". Ao todo, o PS poderá conseguir entre 108 e 120 deputados na Assembleia da República.

Em segundo lugar na sondagem da Intercampus aparece o PSD, com um resultado entre os 26,7 e os 32,7%, o que lhe permitirá eleger entre 77 e 89 deputados. Segue-se o Chega, que passa a terceira força política com mais peso no Parlamento, com um resultado entre os 3,8% e os 7,8% dos votos e entre 6 e 12 deputados.

Já o Bloco de Esquerda passa de terceira para quarta força política mais votada, com os dados a darem ao partido entre 2,4 e 6,4%, o que corresponde entre 4 e 10 deputados. O IL surge como quinta força com uma percentagem entre 3,5 e 7,5%, elegendo entre 6 e 12 deputados. 

A CDU consegue entre 2,5 e 6,5% dos votos, segundo a sondagem, elegendo assim entre 3 e 9 deputados, menos do que em 2019. O PAN consegue entre zero e quatro deputados (1,7%), enquanto a bancada do CDS-PP diminuiu para entre zero e três deputados (1,6%) e o Livre consegue eleger no máximo dois deputados (1,4%).

A sondagem Intercampus para a CM/CMTV/Jornal Negócios, realizada no dia 30 de janeiro de 2022, com o objectivo de identificar o resultado da votação para as eleições Legislativas em 2022.

O universo da sondagem é constituído por eleitores que participaram no ato eleitoral. Com recolha através de simulação de voto em urna, a amostra é constituída por 23.848 entrevistas, recolhidas em 28 freguesias de Portugal Continental. O erro de amostragem, para um intervalo de confiança de 95%, é de mais ou menos 0,6%. Os resultados da projecção são directamente obtidos a partir de uma sondagem realizada pela Intercampus.

30.01.2022

Taxa de abstenção terá ficado entre 40 a 54%

A taxa de abstenção terá ficado entre os 40 e 54%, de acordo com as primeiras projeções divulgadas após o fecho das urnas em Portugal continental. Nos Açores, a votação ainda decorre.

As projeções da RTP apontam para uma taxa de abstenção entre os 49 a 54%. Esta a única projeção que admite a possibilidade de Portugal ultrapassar a taxa de abstenção registada nas últimas legislativas (51,43%), que foi a mais alta de sempre.

Já a SIC prevê que a abstenção se tenha fixado entre 45 e 49%, enquanto a CMTV aponta para um intervalo entre 47 a 50%.

Mais otimista é a projeção da CNN, que estima que a abstenção tenha ficado entre 40 e 44%.

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