Notícia
PSD acha "muito difícil" chegar a meta de investimento da NATO até 2028. PS garante 2030
Luís Montenegro e Pedro Nuno Santos não se comprometem a atingir a meta de 2% de investimento militar definida pela NATO na próxima legislatura.
O líder do PSD, Luís Montenegro, tem dúvidas sobre se será possível chegar à meta da NATO, de um investimento de 2% do PIB em defesa, até ao final da próxima legislatura. Já o secretário-geral do PS, Pedro Nuno Santos, assegurou que o calendário acordado com a NATO - atingir essa meta até 2030 - será cumprido.
"É evidente que Portugal está comprometido em reforçar o investimento, [mas] não é possível fazê-lo imediatamente, tenho dúvidas de que o consiga fazer na próxima legislatura", respondeu o líder da Aliança Democrática (AD), a coligação que junta PSD, CDS e PPM.
E rematou "acho muito difícil". Isto porque, acrescentou, o PSD pretende descer receita fiscal e aumentar despesa pública (no Serviço Nacional de Saúde, por exemplo). Montenegro respondia a questões colocadas no debate com todos os partidos com assento parlamentar (à excepção do Chega que alegou agenda para não comparecer).
Por sua vez, o secretário-geral do PS assegurou cumprir o compromisso feito com a NATO que prevê atingir a meta de investimento em defesa militar de 2% do PIB até ao final da década. Como? "Através da modernização da nossa indústria", disse. Além disso, Pedro Nuno Santos defendeu a revisão da carreira militar.
A questão ganha relevância dado o contexto atual, dada a invasão da Rússia à Ucrânia e a guerra de Israel na Palestina.
"É evidente que Portugal está comprometido em reforçar o investimento, [mas] não é possível fazê-lo imediatamente, tenho dúvidas de que o consiga fazer na próxima legislatura", respondeu o líder da Aliança Democrática (AD), a coligação que junta PSD, CDS e PPM.
Por sua vez, o secretário-geral do PS assegurou cumprir o compromisso feito com a NATO que prevê atingir a meta de investimento em defesa militar de 2% do PIB até ao final da década. Como? "Através da modernização da nossa indústria", disse. Além disso, Pedro Nuno Santos defendeu a revisão da carreira militar.
A questão ganha relevância dado o contexto atual, dada a invasão da Rússia à Ucrânia e a guerra de Israel na Palestina.
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