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Carreiras: Leal Coelho foi sempre “uma possibilidade” para Lisboa, mas nem sempre “a mais provável”
O coordenador do PSD para as autárquicas reconhece que a recusa de Santana obrigou a relançar todo o processo e fala em faltas de lealdade na concelhia de Lisboa. Leal Coelho, diz, está agora “na fase de aproximar ideias com as da estrutura”.
Teresa Leal Coelho "foi sempre uma das possibilidades" para a câmara de Lisboa, "não sendo em determinados períodos a mais provável", admite Carlos Carreiras em entrevista ao Diário de Notícias publicada esta terça-feira, 9 de Maio. O coordenador autárquico do PSD e candidato pelo partido à câmara de Cascais, admite que o nome para Lisboa sempre foi Santana Lopes e que, quando este decidiu não avançar, foi preciso reiniciar todo o processo.
O PDS, admite, ficou refém da decisão de Santana e depois, acrescenta, "misturaram-se as próprias idiossincrasias pessoais, nem sempre manifestadas de forma leal". Teresa Leal Coelho "foi sempre uma das possibilidades, não sendo em determinados períodos a mais provável", assegura.
Sem querer mencionar nomes, Carreiras acaba por dizer que não tem dúvidas de que, "de algumas pessoas", houve faltas de lealdade, num comentário ao processo de escolha de Teresa Leal Coelho que culminou na demissão do presidente da Concelhia de Lisboa do PSD, Mauro Xavier.
Teresa Leal Coelho, afirma Carreiras, está agora "na fase de aproximar ideias comas da estrutura, através do coordenador do programa". Este "é o momento de aprofundar as estratégias, o programa, de formação da equipa", sublinha, desvalorizando o facto de a candidata a Lisboa praticamente não aparecer ainda em acções de pré-campanha.
Ao PS, Carlos Carreiras deixa várias alfinetadas. "há muitas coligações obscuras por todo o país, especialmente entre o PS e o PCP".
Sobre a candidatura socialista no Porto e o processo que afasto Pizarro de Rui Moreira, Carreiras não tem dúvidas: "uma barraca destas ultrapassa de longe qualquer problema que o PSD tenha tido na condução deste processo autárquico".