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Verdes: "não parece ser o momento mais adequado para remodelações"
O partido Os Verdes consideram que o momento, com a proximidade da apresentação do Orçamento do Estado, não é o melhor para remodelações.
Negócios
14 de Outubro de 2018 às 12:59
A remodelação do Governo apresentada este domingo, 14 de Outubro, merece dos Verdes uma crítica: "As vésperas da entrega e da discussão do Orçamento de Estado não parece ser o momento mais adequado para remodelações governamentais, tendo em conta a necessidade que o Parlamento tem de esmiuçar as diferentes estratégias e rubricas do Orçamento, e que o fará agora com ministros que não participaram na elaboração desse documento nas respectivas pastas que agora assumem".
Depois da crítica, realçando que compete ao primeiro-ministro a decisão de remodelação, o partido ecologista, em comunicado, realça que "a mudança de ministros não tem correspondido, ao longo dos anos e dos Governos, a mudanças de políticas, e o que se torna mais importante, muito para além de um pronunciamento sobre os nomes em concreto, é garantir um caminho de investimento e de relação da tutela com os seus destinatários que seja dignificante para o desenvolvimento do país – essa discussão far-se-á também a propósito do Orçamento de Estado".
Depois da crítica, realçando que compete ao primeiro-ministro a decisão de remodelação, o partido ecologista, em comunicado, realça que "a mudança de ministros não tem correspondido, ao longo dos anos e dos Governos, a mudanças de políticas, e o que se torna mais importante, muito para além de um pronunciamento sobre os nomes em concreto, é garantir um caminho de investimento e de relação da tutela com os seus destinatários que seja dignificante para o desenvolvimento do país – essa discussão far-se-á também a propósito do Orçamento de Estado".
Em comunicado, os Verdes só fazem uma ressalva, não em relação a nomes, mas sobre a passagem da energia para a pasta do Ambiente, deixando o desejo de que "em relação à pesquisa de petróleo ao largo da nossa costa, julgamos que o agora ministro do Ambiente e da Transição Energética deveria posicionar-se pela salvaguarda dos valores ambientais, sociais e da economia tradicional, e não pelos interesses do consórcio ENI/Galp, e também pela descarbonização efectiva do país".