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Trump diz que já criou 8.000 empregos e ainda nem foi empossado

O presidente eleito dos Estados Unidos, que toma posse no próximo dia 20 de Janeiro, deu também os parabéns a si mesmo pelo aumento da confiança dos consumidores.

Trumplandia: o país (des)encantado - A 20 de Janeiro, Donald Trump assumirá o cargo de presidente dos Estados Unidos da América e com ele virá uma nova onda de protestos. Bancos, ferro e empresas de segurança beneficiarão nos mercados nos primeiros meses da nova administração.
Reuters
Carla Pedro cpedro@negocios.pt 29 de Dezembro de 2016 às 01:50

Donald Trump, que a 20 de Janeiro substitui Barack Obama na Casa Branca, agradeceu a si próprio pelo aumento da confiança dos consumidores norte-americanos.

 

Com efeito, na terça-feira, 27 de Dezembro, o presidente eleito congratulou-se, na sua conta pessoal da rede social Twitter, com o facto de o índice de confiança dos consumidores ter subido para 113,7 em Dezembro.

 

No seu tweet, Trump sublinha que o índice escalou para o nível mais elevado dos últimos 15 anos, e acrescentou: "Obrigado, Donald!".

 

Já esta quarta-feira, 28 de Dezembro, o próximo residente da Casa Branca voltou a "puxar dos galões" e disse que é responsável pela criação de 8.000 empregos nos EUA muito em breve.

 

Segundo Donald Trump, que está de férias em Miami, a companhia de telecomunicações Sprint e a empresa de fornecimento de Internet por satélite OneWeb, ambas norte-americanas, abrirão vaga para 5.000 e 3.000 novos postos de trabalho, respectivamente, nos EUA.

 

De acordo com a imprensa internacional, os 5.000 novos empregos que a Sprint criará e os 3.000 novos postos que serão disponibilizados pela OneWeb fazem parte de um compromisso assumido pelo grupo financeiro japonês SoftBank Group Corp.

 

O SoftBank, explicou a agência Reuters, detém posições accionistas em ambas as companhias e o seu CEO – o multimilionário Masayoshi Son – disse em inícios deste mês que iria investir 50 mil milhões de dólares e criar 50.000 novos empregos nos Estados Unidos.

 

No início deste ano, a Sprint disse ter cortado 2.500 postos de trabalho nos EUA, no âmbito do seu plano de redução de 2,5 mil milhões de dólares nos custos. Esta quarta-feira, anunciou que criará 5.000 empregos em departamentos como os de vendas e serviço ao cliente – processo que estará concluído no final do seu exercício fiscal de 2017, sublinha o The Guardian.

 

A Sprint confirmou que estes novos empregos se inserem no compromisso assumido por Son, mas que serão financiados pela empresa de telecomunicações móveis – a quarta maior dos EUA.

 

Já em relação à OneWeb, esta anunciou no passado dia 19 de Dezembro, em comunicado conjunto com o SoftBank, que o grupo japonês tinha assumido a liderança de uma ronda de financiamento da empresa, no valor de 1,2 mil milhões de dólares. A OneWeb, segundo a Reuters, pretende usar esse dinheiro para construir uma fábrica na Florida, com vista ao fabrico de satélites "low-cost", criando assim cerca de 3.000 empregos.

 

A criação de empregos nos Estados Unidos é uma das bandeiras de Trump, que prometeu obrigar as empresas norte-americanas a focalizarem-se na disponibilização de postos de trabalho em território norte-americano, recorda o The New York Times.

 

Em relação a esta decisão da Sprint e da OneWeb, Trump sublinhou, citado pela CNN Money, que estão a transferir empregos de outros países para os Estados Unidos, "o que é uma boa mudança".




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