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Rui Rio clama por reformas estruturais para combater radicalismos

O PSD diz estar disponível para essas reformas, nomeadamente na Justiça, já que "a falta eficácia do sistema de justiça é uma das principais razões de descontentamento do povo português".

António Cotrim/Lusa
25 de Abril de 2021 às 11:41
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Rui Rio, presidente do PSD, realçou estar disponível para acordos de regime. As reformas, diz, têm de ser feitas para  "atacar verdadeiras causas" dos radicalismos, estando a faltar "capacidade de destruir o que o faz crescer".

O líder do PSD diz que tem "faltado ambição e vontade politica para realizar reformas que a realidade reclama e a prudência aconselha". Por isso, "se as reformas não forem feitas não serão os cordões sanitários e artigos de opinião radicais" que atacarão os radicalismos. E, nas suas palavras, é, assim, "um regime doente".

Nessas reformas fala essencialmente da justiça. "A falta eficácia do sistema de justiça é uma das principais razões de descontentamento do povo português". Fala das "permanentes violações do segredo de justiça, da incapacidade de punir a corrupção e os crimes de colarinho branco, que têm arruinado as finanças públicas e poupanças de família,  as investigações espetáculos que amesquinham direitos humanos e promovem julgamentos populares são exemplos de como regime está doente e divorcidado dos seus próprios princípios".

E ataca mesmo os agentes da justiça. "Quando agentes do sistema cometem eles próprios o crime da violação do segredo de justiça não estão só a desprestigiar a vida pública, como estão a destruir a sua própria autoridade e credibilidade". Graça, nas suas palavras, "um sentimento de impunidade dos poderosos e dos sistema judiciais, que se auto-governa no evidente défice de transparência", clama por isso responsabilização na avaliação e "obviamente" tem de haver transparência. "Quando processos juidiciais demoram mais 10 anos, nalguns casos 20 anos, até transitarem em julgado, não estamos a fazer justiça, porque quando não é feita em tempo útil não é justiça".


Rui Rio mostra-se disponível, como diz estar desde 2018, "em nome do interesse nacional" para "fazer acordos estruturais que só maiorias políticas permitem alcançar". 

Reformas ao nível da jutiça, mas também para a modernização do sistema político, para o combate das assimetrias regionais, para a sustentabilidade da segurança social", reformas que a evolução da sociedade impõe. 

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