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Ricardo Salgado defende consenso político em torno do Orçamento
O presidente do Banco Espírito Santo (BES) considerou esta quarta-feira que quanto maior for o apoio político às medidas alternativas que visam compensar as normas orçamentais chumbadas pelo Tribunal Constitucional, maiores serão os benefícios para Portugal.
"Quanto maior for a frente de concordância em relação às políticas a tomar, isso só pode ser bom para o nosso país", afirmou aos jornalistas Ricardo Salgado, à margem de um evento em Lisboa.
Questionado sobre se acha possível existir um entendimento sobre esta matéria entre o Governo PSD/CDS-PP e o maior partido da oposição (PS), o presidente do BES disse que não é político, pelo que não sabe responder.
O secretário-geral do PS, António José Seguro, esteve hoje reunido em São Bento durante aproximadamente uma hora e meia com o primeiro-ministro, Pedro Passos Coelho, a convite deste, que se fez acompanhar de três ministros.
Acompanharam o primeiro-ministro o ministro de Estado e das Finanças, Vítor Gaspar, o novo ministro-adjunto e do Desenvolvimento Regional, Miguel Poiares Maduro, e o ministro da Solidariedade e da Segurança Social, Pedro Mota Soares, enquanto o secretário-geral do PS esteve sozinho neste encontro, que foi pedido por Pedro Passos Coelho tendo em vista um entendimento sobre as medidas consolidação orçamental.
António José Seguro chegou à residência oficial do primeiro-ministro, em São Bento, pelas 10h30 e saiu cerca das 12h10, já atrasado para um encontro com representantes da troika - Fundo Monetário Internacional, Comissão Europeia e Banco Central Europeu - na sede nacional do PS, em Lisboa.