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Rajoy: “2014 será um ano muito melhor”

Primeiro-ministro espanhol acredita que o próximo ano será “muito melhor” que o de 2013, em que viu o número de empregados inscritos nos centros de emprego diminuir pela primeira vez desde 2006. “O pior já passou”, garantiu.

Reuters
27 de Dezembro de 2013 às 17:16
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Mariano Rajoy acredita que o próximo ano será o início da recuperação económica no país vizinho, disse na conferência de imprensa que se seguiu ao último conselho de ministros a ter lugar este ano, no país. O clima de deterioração da economia foi ultrapassado no primeiro semestre deste ano e 2014 já será de recuperação.

 

“Há um ano, disse que 2013 iria a ser um ano muito difícil, mas também disse que a situação começaria a melhorar na segunda metade do ano”, afirmou o primeiro-ministro, em Madrid. “Os acontecimentos deram-nos razão. Com este dado, posso dizer que 2014 será um ano muito melhor, com mais actividade e mais crescimento da economia”, acrescentou, citado pela imprensa espanhola.

 

O Banco de Espanha revelou esta sexta-feira, 27 de Dezembro, que, ainda que com informação incompleta é possível verificar o “prolongamento da trajectória de melhoria da actividade durante o final de 2013”. Os dados da segurança social também vão ser melhores, notou Rajoy, com um aumento das contribuições.

 

O inquilino do Palácio da Moncloa sublinhou ainda que o número de desempregados inscritos em centros de emprego também diminuiu em 2013, algo que “não acontecia desde o ano de 2006.”

 

Do ponto de vista orçamental, o país conseguiu reduzir o défice orçamental através da redução de despesa pública. Ainda assim, o país tem um percurso a percorrer para iniciar o percurso de redução do endividamento público e recuperar a economia.

 

“Espanha deixou de ser um motivo de preocupação e passou a ser um motivo de interesse”, salientou Rajoy. “Ainda nos falta muito caminho para alcançar a meta. Ao Governo não faltará ânimo e estou convencido de que aos espanhóis também não.”

 

Referendo na Catalunha é inconstitucional. Por isso, não se vai realizar

 

O líder do executivo espanhol rejeitou ainda a possibilidade de ser feito um referendo em sobre a independência da Catalunha, porque este seria ilegal por violar a Constituição do país.

 

O plebiscito “é contrário à Constituição” e, portanto, “não se vai realizar”, asseverou Rajoy, sem menosprezar os intentos catalães. “Dou muita, muita importância à questão catalã, seria irresponsável se não o fizesse”, sublinhou.

 

Ainda assim assegurou que não vai ceder soberania. “Trabalharei sem descanso para defender um modelo de convivência que nos deu o maior período de desenvolvimento económico e bem-estar que Espanha já teve.”

 

O primeiro-ministro espanhol anunciou, ainda, que o aumento dos preços da electricidade será de 2,3%, no próximo ano.

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