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PS perde cerca de 7.800 militantes com capacidade de voto

Quase 40 mil militantes escolhem entre sexta e sábado o secretário-geral do partido. Congresso socialista foi marcado para o primeiro fim-de-semana de Junho.

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Os militantes socialistas escolhem este fim-de-semana o líder do partido, numa eleição que conta com menos militantes com quotas pagas e, por isso, condições para votar. A escolha do secretário-geral socialista acontece numa altura em que o PS é o partido do Governo e está à frente nas intenções de voto dos portugueses.

De acordo com dados revelados pela Lusa, podem votar no secretário-geral 39.862 militantes do partido, menos 7.865 do que os que tinham quotas pagas nas últimas eleições directas, quando António Costa foi eleito pela primeira vez líder do partido, em Novembro de 2014.

Nas últimas directas, Costa foi escolhido por 96% do total de votantes (22.700).

As eleições decorrem esta sexta-feira e sábado e acontecem duas semanas antes do Congresso do PS, marcado para os dias 3 a 5 de Junho, na FIL, em Lisboa.

Às eleições concorrem António Costa e Daniel Adrião, que foi candidato a líder da Juventude Socialista.

Na moção que leva ao Congresso, António Costa defende a solidez dos acordos à esquerda e a dimensão parlamentar do regime político português.

Apesar de não ter vencido as eleições legislativas, Costa é primeiro-ministro depois de ter conseguido assinar acordos históricos com o Bloco de Esquerda, PCP e Verdes, criando uma maioria de esquerda no Parlamento, que derrubou o Governo de Passos Coelho.

Na moção, o secretário-geral do partido argumenta que a actual solução governativa é mais sustentável do que anteriores governos minoritários e, "porventura", até alguns que tenham conseguido alcançar uma maioria absoluta. Para próximas batalhas, Costa escolhe as eleições regionais nos Açores, marcadas para este ano, e as autárquicas, agendadas para 2017.

Já a moção de Daniel Adrião – o outro candidato a votos que, segundo a Lusa, não tem como objectivo contestar a liderança de Costa, defende a reforma do sistema político, com a introdução de círculos uninominais e uma profunda revisão dos estatutos dos socialistas.   
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