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Madeira: PND espera "pôr o pé na porta" da Assembleia

O cabeça de lista da Nova Democracia (PND), Gil Canha, disse este domingo que o partido espera "pôr o pé na porta" e garantir "a participação cívica" na Assembleia Legislativa da Madeira.

29 de Março de 2015 às 15:11
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Após ter votado na escola do Batalhão, no Funchal, Gil Canha salientou que as expectativas do PND são no sentido de, pelo menos, manter um deputado: "Somos humildes nesse aspecto, não somos ambiciosos, interessa somente pôr o pé na porta e mantermos sempre a nossa participação cívica no parlamento".

 

"Vamos lá ver, aqui, na Madeira, nunca podemos ser muito optimistas porque sabemos que as coisas caem sempre no mesmo saco", disse, quando confrontado se estava confiante em eleger um deputado.

 

Gil Canha referiu ainda que a campanha eleitoral "correu bem" com excepção para sábado, dia de reflexão, dado que a sede do PSD continuou a ostentar um cartaz gigante do seu líder, Miguel Albuquerque, apelando ao voto na renovação.

 

O PND fez queixa à Comissão Nacional de Eleições (CNE), mas este organismo deliberou que "salvo no caso excepcional da propaganda nas ruas e junto das assembleias de voto, a lei não determina a eliminação dos materiais de propaganda que, legitimamente, tenham sido previamente colocados ou distribuídos".

 

Para a CNE, "no caso descrito na participação do PND, existem elementos que permitem concluir que o cartaz em causa já se encontrava afixado antes das 24 horas do último dia de campanha e que o mesmo não se situa na proximidade de uma assembleia de voto, no perímetro estabelecido na lei".

 

"Nesta medida, considera-se que a situação não integra o ilícito invocado, não se afigurando adequada qualquer diligência por parte da CNE", conclui a deliberação.

 

"Mais uma vez, a Comissão Nacional de Eleições mostrou a sua ineficácia, aqui, na Madeira (...) Para o PND, a CNE é uma Comissão que vem passar férias à Madeira, ficam em bons hotéis e fazem uma reunião (...) no fundo vêm fazer turismo à Madeira", opinou, acrescentando que "a CNE protegeu sempre o regime na Madeira".

 

Com recurso a uma grua, os dirigentes do PND foram ao edifício do PSD e arrancaram a maior parte do gigante cartaz.

 

As eleições antecipadas na Madeira acontecem na sequência do pedido de exoneração apresentado pelo presidente do Governo Regional, Alberto João Jardim, depois de ter sido substituído na liderança do partido maioritário (PSD) por Miguel Albuquerque.

 

Jardim governou o Executivo com maioria absoluta durante quase 40 anos.

 

O PND concorreu pela primeira vez às legislativas regionais da Madeira a 6 de Maio de 2007, com Baltazar de Aguiar como cabeça de lista, tendo, então, obtido 2.931 votos (2,08%) e elegendo um deputado.

 

Nas eleições de 9 de Outubro de 2011, com Hélder Spínola Freitas, registou 4.825 votos (3,27%) e elegeu igualmente um deputado.

 

O Tribunal da Comarca da Madeira admitiu às legislativas 11 listas políticas, sendo oito partidos (PSD, CDS, BE, JPP, PNR, MAS, PND e PCTP/MRPP) e três coligações - Mudança (PS/PTP/MPT/PAN), CDU (PCP/PEV) e Plataforma de Cidadãos (PPM/PDA).

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