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Plano 2020/30: Governo quer exercício partilhado com partidos e transparente, diz Siza Vieira
Segundo Pedro Siza Vieira, o Governo deu já "uma noção de grandeza do primeiro exercício de alocação de verbas" e "está disponível para ouvir as sugestões e propostas dos partidos".
21 de Setembro de 2020 às 23:25
O ministro de Estado e da Economia afirmou hoje que o Governo quer que o Plano de Recuperação e Resiliência seja um exercício partilhado com partidos, parceiros sociais, regiões e autarquias, e transparente na execução.
Pedro Siza Vieira falava aos jornalistas no final da ronda de audições que o primeiro-ministro, António Costa, hoje, em São Bento, teve com os partidos com representação parlamentar.
"Apresentámos aos partidos as grandes linhas de orientação que o Governo já tem definidas para o plano de recuperação nacional à volta dos temas que a própria União Europeia definiu como sendo aqueles que devem nortear os planos dos diferentes Estados-membros: A transição digital, a transição climática e o reforço da resiliência das economias e das sociedades", declarou o membro do executivo.
Segundo Pedro Siza Vieira, o Governo deu já "uma noção de grandeza do primeiro exercício de alocação de verbas" e "está disponível para ouvir as sugestões e propostas dos partidos".
"Estamos à espera de que nos próximos dias nos possam chegar precisamente sugestões e formas de trabalho que permitam que este exercício, que marcará os próximos anos, seja tanto quanto possível um exercício partilhado e participado por todo os atores políticos relevantes. Nos próximos dias, o Governo continuará a ouvir um conjunto de atores importantes, como na terça-feira o Conselho Económico e Social e, posteriormente, o Conselho de Coordenação Territorial, onde estão representadas as regiões autónomas e as autarquias", disse o ministro de Estado e da Economia.
Perante os jornalistas, Pedro Siza Vieira salientou a ideia referente à "importância deste exercício ser partilhado" nos planos político e social. "Houve uma preocupação sobre o modelo de governação, quer no processo de seleção dos projetos que terão de ser apoiados, quer na forma de haver transparência na prestação de contas. Vamos continuar a falar com os partidos", frisou, já depois de ter feito uma alusão ao debate parlamentar sobre este tema previsto para quarta-feira.
Pedro Siza Vieira abordou também a questão "dos limites" definidos pela União Europeia em relação a áreas que podem ou não constar no Plano de Recuperação e Resiliência.
"Uma vez que temos verbas extraordinárias para serem executadas num curto espaço de tempo, o Governo procura selecionar projetos e programas que possam ser concretizados nos seis anos a que este programa se dedica. Procuramos que financiem um conjunto de matérias que normalmente não são apoiadas por fundos europeus", apontou o ministro de Estado e da Economia.
Neste contexto, Pedro Siza Vieira alegou que Portugal continua "a ter uma grande debilidade na área da habitação, precisa de investir no reforço do Serviço Nacional de Saúde e na resposta dos cuidados sociais". "Essa proteção social normalmente não é apoiada pelos fundos europeus", justificou.
O membro do executivo defendeu depois que o Governo, neste momento, já tem um quadro relativamente fechado de decisão", mas deixou a porta aberta para haver mudanças.
"Embora se saiba a arquitetura do plano, embora já haja algumas opções em termos de grandes pilares, a seleção concreta de projetos ou a alocação de verbas entre eles não está fechada e ainda temos cerca de um mês de trabalho. Queremos aproveitá-lo bem em diálogo com os partidos e com os atores relevantes", acrescentou.
Pedro Siza Vieira falava aos jornalistas no final da ronda de audições que o primeiro-ministro, António Costa, hoje, em São Bento, teve com os partidos com representação parlamentar.
Segundo Pedro Siza Vieira, o Governo deu já "uma noção de grandeza do primeiro exercício de alocação de verbas" e "está disponível para ouvir as sugestões e propostas dos partidos".
"Estamos à espera de que nos próximos dias nos possam chegar precisamente sugestões e formas de trabalho que permitam que este exercício, que marcará os próximos anos, seja tanto quanto possível um exercício partilhado e participado por todo os atores políticos relevantes. Nos próximos dias, o Governo continuará a ouvir um conjunto de atores importantes, como na terça-feira o Conselho Económico e Social e, posteriormente, o Conselho de Coordenação Territorial, onde estão representadas as regiões autónomas e as autarquias", disse o ministro de Estado e da Economia.
Perante os jornalistas, Pedro Siza Vieira salientou a ideia referente à "importância deste exercício ser partilhado" nos planos político e social. "Houve uma preocupação sobre o modelo de governação, quer no processo de seleção dos projetos que terão de ser apoiados, quer na forma de haver transparência na prestação de contas. Vamos continuar a falar com os partidos", frisou, já depois de ter feito uma alusão ao debate parlamentar sobre este tema previsto para quarta-feira.
Pedro Siza Vieira abordou também a questão "dos limites" definidos pela União Europeia em relação a áreas que podem ou não constar no Plano de Recuperação e Resiliência.
"Uma vez que temos verbas extraordinárias para serem executadas num curto espaço de tempo, o Governo procura selecionar projetos e programas que possam ser concretizados nos seis anos a que este programa se dedica. Procuramos que financiem um conjunto de matérias que normalmente não são apoiadas por fundos europeus", apontou o ministro de Estado e da Economia.
Neste contexto, Pedro Siza Vieira alegou que Portugal continua "a ter uma grande debilidade na área da habitação, precisa de investir no reforço do Serviço Nacional de Saúde e na resposta dos cuidados sociais". "Essa proteção social normalmente não é apoiada pelos fundos europeus", justificou.
O membro do executivo defendeu depois que o Governo, neste momento, já tem um quadro relativamente fechado de decisão", mas deixou a porta aberta para haver mudanças.
"Embora se saiba a arquitetura do plano, embora já haja algumas opções em termos de grandes pilares, a seleção concreta de projetos ou a alocação de verbas entre eles não está fechada e ainda temos cerca de um mês de trabalho. Queremos aproveitá-lo bem em diálogo com os partidos e com os atores relevantes", acrescentou.