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PCP compensou saldos negativos com recurso "gestão de património" e subvenções

O PCP registou um saldo negativo de 200 mil euros anuais entre 2008 e 2011 que compensou com receitas de "gestão de património" e subvenções, segundo o relatório de contas distribuído aos delegados do XIX Congresso.

01 de Dezembro de 2012 às 20:47
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"O resultado financeiro decorrente da actividade e funcionamento do partido [quotas, contribuições de militantes, angariação de fundos] apresenta um valor médio anual negativo na ordem dos 200 mil euros. Este resultado, representando uma melhoria conseguida pelo esforço de todo o partido para inverter a situação deficitária, não altera no fundamental uma situação que se mantém insustentável", lê-se, no relatório.

Só o recurso a "receitas extraordinárias e institucionais", como "gestão de património, subvenções estatais, entre outras", permitiu fazer face "à situação deficitária e atingir um resultado acumulado de 210 mil euros nos quatro anos em análise".

Em 2008, o PCP registou um prejuízo de 1.025.691 euros, em 2009 teve um saldo positivo de 1.617.925 euros, em 2010 um resultado positivo de 484.763,39 euros e, em 2011, um saldo negativo de 866.117.49 euros.

Na análise às contas, registou-se uma diminuição dos custos com o pessoal, que passaram de 4.289.096,21 euros em 2008 para 4.327.738,25 euros em 2011.

A comissão financeira dos comunistas justifica o peso dos custos anuais com pessoal no total das despesas, cerca de 32,7%, com a "necessidade da existência de um importante quadro de funcionários" que são "indispensáveis ao desenvolvimento da organização e da actividade partidária" e à "afirmação de princípios e objectivos do partido".

No global, as despesas aumentaram 4,3%, destacando-se o aumento dos fornecimentos e serviços externos, mais 5,9%, indica o relatório.

Quanto às receitas, desceram cerca de 14% as provenientes de iniciativas de angariação de fundos, e aumentaram as quotas, mais 7,5%, as contribuições de filiados, mais 4,3%, e as contribuições de eleitos, mais 14,6%.

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