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Passos Coelho já convidou António Costa para uma reunião esta semana

O presidente do PSD convidou esta manhã o líder do PS para uma reunião para acertar as condições de um diálogo entre a coligação e o maior partido da oposição. Passos não exclui ouvir todos os outros partidos, mas lembra que o PS respeita as regras europeias.

O documento assume 'uma cultura de compromisso, uma prática de negociação e de abertura' necessária para uma solução de governo estável.
Miguel Baltazar/Negócios
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O presidente do PSD e ainda primeiro-ministro assinou esta manhã o acordo de Governo com o CDS e anunciou que já fez seguir para o Largo do Rato o convite para negociar um compromisso que assegure uma governação com estabilidade. "Tive oportunidade de já esta manhã, transmitir ao líder do maior partido da oposição a intenção de reunir o mais rapidamente possível com o líder do PS, no sentido de promover as condições para o diálogo", afirmou Passos Coelho.

 

Esta informação já havia sido avançada durante a manhã pelo Observador.

 

Passos Coelho explicou que a intenção é "ainda esta semana poder concretizar a reunião com o PS, no sentido de garantir que teremos condições de poder encarar os próximos anos com a estabilidade e confiança de que os portugueses necessitam".

 

Não está excluído, pelo líder do PSD, que "esta responsabilidade, no quadro parlamentar, seja assumida por todos os partidos", mas "não ignoramos que, junto do PS, podemos encontrar um núcleo de afirmação e vontade política em torno da solução europeia que tem unido o país desde há muitos anos, e de respeito pelas regras da União Económica e Monetária (UEM) a que Portugal também se encontra sujeito".

 

Acordo com PS vai permitir aprovar Orçamento do Estado para 2016

 

"Ao contrário do que tem sido reiteradamente afirmado por outras forças, há do lado do PS uma profunda vinculação à pertença da União Europeia e da Zona Euro, e respeito pelas regras constantes da UEM e do tratado orçamental".

 

Por isso, "faz sentido que se busque, em primeiro lugar, desde logo as condições para que Portugal continue a respeitar as regras da UEM e as regras inerentes à nossa pertença europeia". Para Passos Coelho, "isso dá o quadro de realismo de que a política necessita e o quadro de compromisso para que, dentro dessas regras, possamos assegurar as condições de viabilização dos documentos que contêm a estratégia orçamental do país, que podem e devem ser apresentados em nome de Portugal à União Europeia e à Comissão Europeia, e que compreendem o Orçamento do Estado e o Programa de Estabilidade".

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