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Passos Coelho diz que houve elogio do PSD a Marcelo e não amuo
O presidente do PSD escusou-se hoje a reagir às declarações de Marcelo Rebelo de Sousa porque não é comentador do Presidente da República, considerando que dos sociais-democratas não houve amuo, mas elogio à actuação do chefe de Estado.
Na segunda-feira, o Presidente da República afirmou que o chefe de Estado não pode ter "preferências" nem "amuos", tendo dado razão a Passos Coelho quando este disse, na ECO Talks, uma iniciativa do jornal económico digital ECO, que ainda bem que Marcelo não era presidente do PSD.
"Não vou responder à sua pergunta, não sou comentador. Acho que os jornais e a comunicação social têm imenso interesse em fazer comentários sobre o que um diz e o que o outro diz. Eu não sou comentador do senhor Presidente da República e portanto não vou responder à sua perguntar", respondeu Passos Coelho aos jornalistas quando questionado sobre estas declarações de Marcelo Rebelo de Sousa.
O Presidente da República sublinhou nessas mesmas declarações, na Covilhã, no âmbito da terceira edição da iniciativa "Portugal Próximo" que o chefe de Estado "não pode ter preferências nem pode ter amuos" e "não pode gostar mais de uns portugueses do que de outros".
Interrogado sobre se tem havido amuo do PSD em relação àquilo que tem sido a actuação do chefe de Estado, o líder do PSD foi peremptório: "não, pelo contrário. Até houve elogio da nossa parte à actuação do Presidente da República".
Esta troca de opiniões começou na ECO Talks, sessão na qual Passos Coelho comparou o papel que o actual Presidente da República desempenha de apoio institucional ao Governo com a cooperação que Cavaco Silva tinha com o então executivo de José Sócrates.