Notícia
PAN declara apoio a Ana Gomes
O anúncio foi feito pela líder parlamentar, Inês Sousa Real, em conferência de imprensa na sede do partido, em Lisboa.
01 de Outubro de 2020 às 11:50
O Pessoas-Animais-Natureza (PAN) declarou hoje o seu apoio à candidata Ana Gomes, nas eleições presidenciais de janeiro de 2021, após decisão da Comissão Política Nacional do partido.
O anúncio foi feito pela líder parlamentar, Inês Sousa Real, em conferência de imprensa na sede do partido, em Lisboa.
"O PAN decidiu apoiar a candidatura de Ana Gomes à Presidência da República", anunciou, considerando que a antiga eurodeputada é uma "candidata forte e independente, que vai ao encontro do ideário e dos valores do PAN".
Ana Gomes "é a única candidata que se apresenta como progressista, humanista, europeísta e que sente a emergência climática" que o mundo atravessa "e as preocupações" dos jovens", justificou.
"A única candidata que pela sua independência e pela transversalidade das suas ideias é capaz de agregar diferentes campos políticos, ativismos, gerações e diferentes sensibilidades, capaz de levar a eleição a uma segunda volta e de vencer estas eleições", elencou Inês Sousa Real.
A líder da bancada do PAN defendeu que "eleger Ana Gomes como Presidente da República irá representar um enorme avanço" e "derrubar mais uma pedra no muro da desigualdade de género, num país que, em 100 anos de democracia, nunca teve uma mulher como Presidente da República".
O apoio do PAN baseia-se igualmente no facto de Ana Gomes ser "uma mulher feminista com provas dadas no combate pela igualdade de género".
Inês Sousa Real destacou ainda o seu "percurso meritório e corajoso" na defesa dos direitos humanos e salientou também que Ana Gomes "não coloca os interesses económicos, a ideologia ou o patrão político acima da defesa dos valores democráticos" e "não vacila perante totalitarismos e autoritarismos", referindo que têm uma "agenda comum".
Quanto à decisão, a líder parlamentar disse que houve "uma franca maioria em relação a este nome" na reunião da Comissão Política Nacional que avaliou o assunto e que, por exemplo, a escolha não recaiu sobre Marisa Matias porque o partido não se identifica "com uma candidatura de esquerda, mas sim com uma candidatura independente".
De acordo com a deputada, o PAN está "inteiramente disponível para colaborar" com a candidata no que considerar necessário, e não está preocupado com "a decisão de outras forças políticas" de também declararem o seu apoio a Ana Gomes.
O PAN é o segundo partido a anunciar o apoio à antiga eurodeputada, depois de o Livre o ter feito no final de setembro.
A diplomata e ex-eurodeputada socialista Ana Gomes confirmou no início de setembro que vai ser candidata a Presidente da República.
Na semana passada, o porta-voz do PAN, questionado sobre o assunto, referiu que o partido se encontrava "a fazer esse debate internamente" e adiantou que "muito em breve" tomaria uma posição oficial sobre as eleições presidenciais.
Nas presidenciais de 2016, o Pessoas-Animais-Natureza declarou apoio à historiadora, escritora e ex-jornalista Manuela Gonzaga, que acabou por desistir antes das eleições por não ter conseguido a validação das 7.500 assinaturas necessárias para oficializar a candidatura.
Questionada se nestas eleições presidenciais foi equacionado o lançamento de uma candidatura próprio, a líder parlamentar indicou que o partido está focado no trabalho parlamentar e nas próximas eleições autárquicas.
A seis meses do fim do mandato do atual Presidente da República, são já oito os pré-candidatos ao lugar de Marcelo Rebelo de Sousa.
São eles o deputado André Ventura (Chega), o advogado e fundador da Iniciativa Liberal Tiago Mayan Gonçalves, o líder do Partido Democrático Republicano (PDR), Bruno Fialho, a eurodeputada e dirigente do BE Marisa Matias, a ex-deputada ao Parlamento Europeu e dirigente do PS Ana Gomes, Vitorino Silva (mais conhecido por Tino de Rans), o ex-militante do CDS Orlando Cruz e a partir de hoje João Ferreira, do PCP.
O anúncio foi feito pela líder parlamentar, Inês Sousa Real, em conferência de imprensa na sede do partido, em Lisboa.
Ana Gomes "é a única candidata que se apresenta como progressista, humanista, europeísta e que sente a emergência climática" que o mundo atravessa "e as preocupações" dos jovens", justificou.
"A única candidata que pela sua independência e pela transversalidade das suas ideias é capaz de agregar diferentes campos políticos, ativismos, gerações e diferentes sensibilidades, capaz de levar a eleição a uma segunda volta e de vencer estas eleições", elencou Inês Sousa Real.
A líder da bancada do PAN defendeu que "eleger Ana Gomes como Presidente da República irá representar um enorme avanço" e "derrubar mais uma pedra no muro da desigualdade de género, num país que, em 100 anos de democracia, nunca teve uma mulher como Presidente da República".
O apoio do PAN baseia-se igualmente no facto de Ana Gomes ser "uma mulher feminista com provas dadas no combate pela igualdade de género".
Inês Sousa Real destacou ainda o seu "percurso meritório e corajoso" na defesa dos direitos humanos e salientou também que Ana Gomes "não coloca os interesses económicos, a ideologia ou o patrão político acima da defesa dos valores democráticos" e "não vacila perante totalitarismos e autoritarismos", referindo que têm uma "agenda comum".
Quanto à decisão, a líder parlamentar disse que houve "uma franca maioria em relação a este nome" na reunião da Comissão Política Nacional que avaliou o assunto e que, por exemplo, a escolha não recaiu sobre Marisa Matias porque o partido não se identifica "com uma candidatura de esquerda, mas sim com uma candidatura independente".
De acordo com a deputada, o PAN está "inteiramente disponível para colaborar" com a candidata no que considerar necessário, e não está preocupado com "a decisão de outras forças políticas" de também declararem o seu apoio a Ana Gomes.
O PAN é o segundo partido a anunciar o apoio à antiga eurodeputada, depois de o Livre o ter feito no final de setembro.
A diplomata e ex-eurodeputada socialista Ana Gomes confirmou no início de setembro que vai ser candidata a Presidente da República.
Na semana passada, o porta-voz do PAN, questionado sobre o assunto, referiu que o partido se encontrava "a fazer esse debate internamente" e adiantou que "muito em breve" tomaria uma posição oficial sobre as eleições presidenciais.
Nas presidenciais de 2016, o Pessoas-Animais-Natureza declarou apoio à historiadora, escritora e ex-jornalista Manuela Gonzaga, que acabou por desistir antes das eleições por não ter conseguido a validação das 7.500 assinaturas necessárias para oficializar a candidatura.
Questionada se nestas eleições presidenciais foi equacionado o lançamento de uma candidatura próprio, a líder parlamentar indicou que o partido está focado no trabalho parlamentar e nas próximas eleições autárquicas.
A seis meses do fim do mandato do atual Presidente da República, são já oito os pré-candidatos ao lugar de Marcelo Rebelo de Sousa.
São eles o deputado André Ventura (Chega), o advogado e fundador da Iniciativa Liberal Tiago Mayan Gonçalves, o líder do Partido Democrático Republicano (PDR), Bruno Fialho, a eurodeputada e dirigente do BE Marisa Matias, a ex-deputada ao Parlamento Europeu e dirigente do PS Ana Gomes, Vitorino Silva (mais conhecido por Tino de Rans), o ex-militante do CDS Orlando Cruz e a partir de hoje João Ferreira, do PCP.