Notícia
Os melhores e os piores ministros avaliados pelos portugueses
Qual o ministro que tem atuado melhor? E qual é o que tem atuado pior? Conheça a resposta dos inquiridos pelo barómetro político de julho da Aximage para o Negócios e Correio da Manhã.
Nelson de Souza, ministro do Planeamento
Pior: 0,0%
Mariana Vieira da Silva, ministra da Presidência e Modernização Administrativa
Pior: 0,0%
Manuel Heitor, ministro da Ciência, tecnologia e Ensino Superior
Pior: 0,2%
Pedro Siza Vieira, ministro da Economia
Pior: 0,3%
Ana Paula Vitorino, ministra do mar
Pior: 1%
Graça Fonseca, ministra da Cultura
Pior: 1,1%
João Gomes Cravinho, ministro da Defesa
Pior: 2,4%
João Pedro Matos Fernandes, ministro do Ambiente
Pior: 2%
Francisca Van Dunem, ministra da Justiça
Pior: 4,9%
Eduardo Cabrita, ministro da Administração Interna
Pior: 8,3%
Luís Capoulas Santos, ministro da Agricultura
Pior: 2,6%
José Vieira da Silva, ministro do Trabalho
Pior: 2,9%
Pedro Nuno Santos, ministro das Infraestruturas
Pior: 0,1%
Tiago Brandão Rodrigues, ministro da Educação
Pior: 11%
Marta Temido, ministra da Saúde
Pior: 34,6%
Augusto Santos Silva, ministro dos Negócios Estrangeiros
Pior: 1%
Mário Centeno, ministro das Finanças
Pior: 3,1%
Mário Centeno continua a ser, de longe, o ministro melhor avaliado, enquanto Marta Temido é, também por larga distância, considerada a pior ministra para os inquiridos pela Aximage numa sondagem realizada para o Negócios e o Correio da Manhã.
O ministro das Finanças e também líder do Eurogrupo é apontado por 31,9% dos entrevistados pela Aximage como o melhor ministro do elenco governativo, enquanto a ministra da Saúde, no cargo há menos de um ano, é vista por 34,6% como o pior membro do Executivo chefiado por António Costa.
O segundo ministro a recolher a preferência de mais inquiridos (4,8%) é Augusto Santos Silva, titular da pasta dos Negócios Estrangeiros. Curiosamente, Marta Temido surge em terceiro no ranking dos melhores ministros ao ser apontada por 4,1% dos entrevistados.
Relativamente à notoriedade dos ministros, destaca-se o facto de, quando questionados sobre quais os titulares de ministérios de que se lembram em primeiro lugar, haver cinco membros do Governo que não foram nomeados por nenhum entrevistado. Foi o caso de Mariana Vieira da Silva (Presidência e Modernização Administrativa), Graça Fonseca (Cultura), Pedro Siza Vieira (Economia), Ana Paula Vitorino (Mar) e Nelson de Souza (Planeamento).
Costa continua a ser o líder partidário preferido
O primeiro-ministro e secretário-geral do PS mantém-se como o líder partidário com melhor nota. Numa escala de zero a vinte, António Costa recebe uma avaliação de 10,6 , o único líder com nota positiva. Segue-se a coordenadora do Bloco de Esquerda, Catarina Martins, com 9,9; André Silva, líder do PAN, com 9,2; e o secretário-geral do PCP, Jerónimo de Sousa, com 8,9;
Os líderes dos dois partidos mais à direita recebem as piores notas por parte dos inquiridos pela Aximage. Assunção Cristas, presidente do CDS, e Rui Rio, líder do PSD, recebem respetivamente negativas de 6,6 e 6,5.
O barómetro de julho da Aximage mostra ainda que a diferença nas intenções de voto que separa PS e PSD é cada vez maior. Com 37,5%, o PS alarga a vantagem para o PSD (23,6%) para 13,9 pontos percentuais.
FICHA TÉCNICA
Universo: indivíduos inscritos nos cadernos eleitorais em Portugal com telefone fixo no lar ou possuidor de telemóvel.
Amostra: aleatória e estratificada (região, habitat, sexo, idade, escolaridade, atividade) e representativa do universo e foi extraída de um sub universo obtido de forma idêntica.
A amostra teve 601 entrevistas efetivas: 287 a homens e 314 a mulheres; 60 no Interior Norte Centro, 80 no Litoral Norte, 98 na Área Metropolitana do Porto,113 no Litoral Centro, 169 na Área Metropolitana de Lisboa e 81 no Sul e Ilhas; 96 em aldeias, 161 em vilas e 344 em cidades. A proporcionalidade pelas variáveis de estratificação é obtida após reequilibragem amostral.
Técnica: Entrevista telefónica por C.A.T.I., tendo o trabalho de campo decorrido nos dias 12 a 15 de julho de 2019,com uma taxa de resposta de 73,7%.
Erro probabilístico: Para o total de uma amostra aleatória simples com 601 entrevistas, o desvio padrão máximo de uma proporção é 0,020 (ou seja, uma "margem de erro"- a 95% - de 4,00%).
Responsabilidade do estudo: Aximage Comunicação e Imagem Lda., sob a direção técnica de João Queiroz.