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Nuno Magalhães: Silêncio de António Costa "está tornar-se ensurdecedor"

O líder parlamentar do CDS-PP insistiu esta quinta-feira na demissão dos ministros da Defesa e da Administração Interna.  Em entrevista à TSF, Nuno Magalhães diz que ambos estão "definitivamente" fragilizados e que não deveria ser preciso esperar pelo fim das investigações.

Miguel Baltazar/Negócios
06 de Julho de 2017 às 10:10
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Os "desafios não se compadecem com ministros a prazo", declarou esta quinta-feira, 6 de Julho, o líder parlamentar do CDS-PP em entrevista à TSF. Nuno Magalhães fez coro com Assunção Cristas que, também em entrevista a uma rádio, a Antena 1, pediu a demissão de Constança Urbano de Sousa e Azeredo Lopes.

 

"As situações são demasiado graves para se estar à espera do inquérito exaustivo", diz o deputado, acrescentando que não quer "acreditar que o Governo esteja a arranjar o melhor momento comunicacional" para remodelar".

 

"Está a tornar-se ensurdecedor o silêncio do primeiro-ministro em relação a dois casos que são diferentes mas ambos são gravíssimos", insistiu, lembrando que estas "são áreas onde é preciso comando e não alguém que esteja a prazo".

 

Nuno Magalhães criticou também as cativações levadas a cabo pelo ministro das Finanças, afirmando que "estas cativações de mil milhões de euros, do ponto de vista do número só têm semelhança com aquelas feitas pelo Primeiro-Ministro José Sócrates quando estávamos à beira da troika".

 

Na sua opinião "o Estado da nação "não é tão positivo quanto se quer vender às vezes" e a esquerda mantem-se "unida pela vontade de poder" e "para evitar que quem ganhou nas urnas regresse ao poder". "Tanto PCP como Bloco de Esquerda depressa se enamoraram do poder", remata.
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