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"Nunca nos associaremos a qualquer política xenófoba ou racista", diz líder do PSD
No discurso de encerramento do 40.º Congresso do PSD, Luís Montenegro nunca referiu o partido Chega, mas este esteve implícito nas suas palavras.
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03 de Julho de 2022 às 17:57
O presidente do PSD, Luis Montenegro, assegurou hoje que nunca associará o partido a "qualquer política xenófoba ou racista" e nunca será o líder de um Governo que quebre esses princípios.
No discurso de encerramento do 40.º Congresso do PSD, Luís Montenegro nunca referiu o partido Chega, mas este esteve implícito nas suas palavras.
"Comigo e com o PSD, antes quebrar que torcer! Jamais abdicarei dos princípios da social-democracia e da essência do nosso programa eleitoral para governar a qualquer custo", assegurou.
E acrescentou: "Acreditem, se algum dia for confrontado com a violação dos nossos princípios e valores para formar ou suportar um Governo, o partido pode decidir o que quiser, mas não serei eu o líder de um Governo desses".
Pelo contrário, acusou o PS de ter "ultrapassado muros" para se associar a partidos extremistas. "António Costa, Pedro Nuno Santos, Fernando Medina, Mariana Vieira da Silva, Ana Catarina Mendes, e por aí fora, violaram os princípios do socialismo moderado para evitar a reforma política antecipada do atual primeiro-ministro", acusou.
Ainda assim, assegurou que tudo fará para que o PSD para "dar um Governo novo a Portugal"
"Tudo faremos para que esse Governo tenha estabilidade e condições de governabilidade. Somos um partido livre, de compromissos e de entendimentos quando e se necessários. Mas nunca, nunca violaremos os nossos princípios e valores", reiterou, tendo por trás no palco um ecrã com a mensagem 'Acreditar -- Luís Montenegro 2026', a data prevista das próximas legislativas.
Num discurso de mais de 50 minutos, Montenegro fez questão de afastar a discussão ideológica sobre o posicionamento do partido. "No PSD não temos problemas existenciais, não temos cismas ideológicos, não nos interessam discussões estéreis de esquerdas e direitas, de linhas verdes ou vermelhas. A nossa orientação é simples: o cidadão. A pessoa", apontou.
Montenegro apelou a que "não confundam os portugueses": "Nós não somos nem seremos socialistas moderados. Ou dito de outro modo, somos e seremos moderados, mas não somos nem seremos socialistas", garantiu.
Por outro lado, o novo presidente do PSD não poupou críticas ao Governo do PS, tanto setoriais como no estilo de governação. "Governar não pode resumir-se a reagir aos problemas depois das coisas correrem mal -- e infelizmente, em Portugal, têm corrido mal demasiadas vezes - mas sim compreender as dificuldades antes delas ocorrerem", criticou.
Para Montenegro, "governar não pode continuar a ser um festival incessante de anúncios de medidas avulsas e precipitadas, que foram pensadas apenas para o telejornal desse mesmo dia, mas que são destituídas de efetividade e nada têm a ver com a vida das pessoas até porque já se desvaneceram no dia seguinte".
Pelo contrário, considerou, governar "hoje mais do que nunca, é ter a coragem de transformar e reformar". "Portugal precisa e chama pelo PSD porque, apesar de estar em funções há apenas três meses, este Governo tresanda a velho. Apresenta-se gasto, desorganizado, desnorteado", criticou, apontando como marcas do executivo o "facilitismo e a estatização".
No discurso de encerramento do 40.º Congresso do PSD, Luís Montenegro nunca referiu o partido Chega, mas este esteve implícito nas suas palavras.
E acrescentou: "Acreditem, se algum dia for confrontado com a violação dos nossos princípios e valores para formar ou suportar um Governo, o partido pode decidir o que quiser, mas não serei eu o líder de um Governo desses".
Pelo contrário, acusou o PS de ter "ultrapassado muros" para se associar a partidos extremistas. "António Costa, Pedro Nuno Santos, Fernando Medina, Mariana Vieira da Silva, Ana Catarina Mendes, e por aí fora, violaram os princípios do socialismo moderado para evitar a reforma política antecipada do atual primeiro-ministro", acusou.
Ainda assim, assegurou que tudo fará para que o PSD para "dar um Governo novo a Portugal"
"Tudo faremos para que esse Governo tenha estabilidade e condições de governabilidade. Somos um partido livre, de compromissos e de entendimentos quando e se necessários. Mas nunca, nunca violaremos os nossos princípios e valores", reiterou, tendo por trás no palco um ecrã com a mensagem 'Acreditar -- Luís Montenegro 2026', a data prevista das próximas legislativas.
Num discurso de mais de 50 minutos, Montenegro fez questão de afastar a discussão ideológica sobre o posicionamento do partido. "No PSD não temos problemas existenciais, não temos cismas ideológicos, não nos interessam discussões estéreis de esquerdas e direitas, de linhas verdes ou vermelhas. A nossa orientação é simples: o cidadão. A pessoa", apontou.
Montenegro apelou a que "não confundam os portugueses": "Nós não somos nem seremos socialistas moderados. Ou dito de outro modo, somos e seremos moderados, mas não somos nem seremos socialistas", garantiu.
Por outro lado, o novo presidente do PSD não poupou críticas ao Governo do PS, tanto setoriais como no estilo de governação. "Governar não pode resumir-se a reagir aos problemas depois das coisas correrem mal -- e infelizmente, em Portugal, têm corrido mal demasiadas vezes - mas sim compreender as dificuldades antes delas ocorrerem", criticou.
Para Montenegro, "governar não pode continuar a ser um festival incessante de anúncios de medidas avulsas e precipitadas, que foram pensadas apenas para o telejornal desse mesmo dia, mas que são destituídas de efetividade e nada têm a ver com a vida das pessoas até porque já se desvaneceram no dia seguinte".
Pelo contrário, considerou, governar "hoje mais do que nunca, é ter a coragem de transformar e reformar". "Portugal precisa e chama pelo PSD porque, apesar de estar em funções há apenas três meses, este Governo tresanda a velho. Apresenta-se gasto, desorganizado, desnorteado", criticou, apontando como marcas do executivo o "facilitismo e a estatização".