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Novos estímulos nos EUA só depois das eleições

O presidente norte-americano, Donald Trump, anunciou ter rejeitado o projeto de estímulos dos democratas e que só depois das eleições presidenciais serão retomadas as negociações.

06 de Outubro de 2020 às 20:14
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Donald Trump disse que rejeitou a proposta dos democratas relativa a um novo pacote de estímulos à economia e que já deu ordens aos seus representantes para não retomarem as negociações antes das presidenciais de 3 de novembro.

"Fizemos uma oferta bastante generosa, no valor de 1,6 biliões de dólares, e, como é hábito, ela não está a negociar de boa fé", escreveu o presidente norte-americano no Twitter referindo-se à líder (democrata) da Câmara dos Representantes, Nancy Pelosi.

Assim que o tweet de Trump surgiu, os principais índices bolsistas de Wall Street perderam gás, a ganharem menos terreno.

Pelosi e o secretário norte-americano do Tesouro, Steven Mnuchin, tinham retomado hoje as conversações no sentido de alcançarem um acordo para um novo pacote de estímulos à economia, algo que se tem revelado difícil, mas uma vez mais não houve progressos.

 

No passado dia 2 de outubro, os democratas da Câmara dos Representantes, onde detêm a maioria, viabilizaram o pacote de estímulos proposto pelo partido, no valor de 2,2 biliões de dólares, que se destina a suavizar o impacto económico decorrente da covid-19.

 

No entanto, esperava-se que as objeções colocadas pela Casa Branca e por republicanos de relevo ensombrassem este projeto no Senado (onde os republicanos detêm a maioria).

 

Na semana passada, Nancy Pelosi e Steven Mnuchin acabaram por não se entender depois de dois dias de negociações, e o diálogo retomado hoje também não conduziu a melhor desfecho.

 

Pelosi disse na passada sexta-feira, citada pela CBS News, que os democratas e a Administração Trump estavam ainda longe de um entendimento em questões como o financiamento dos governos estaduais e locais e que havia "uma forte diferença, não só de dólares mas também de valores".

 

A "speaker" da câmara baixa do Congresso norte-americano afirmou que não havia entendimento entre as partes quanto a um crédito fiscal sobre os filhos, algo que os democratas querem ver incluído em qualquer acordo final.

 

Outros temas de discórdia são os das provisões de cuidados de saúde e assistência às pequenas empresas.



(notícia atualizada às 20:34)

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