Notícia
Montenegro saúda "responsabilidade política" do PS e agendará "reunião de trabalho" com Pedro Nuno
O primeiro-ministro acrescenta que, "até pela experiência infrutífera nesse domínio dos últimos governos", o secretário-geral do PS saberá que essas negociações se revestem de "especial complexidade".
08 de Abril de 2024 às 18:56
O primeiro-ministro saudou esta segunda-feira o "exercício de responsabilidade política e compromisso" do líder do PS e comprometeu-se a agendar "oportunamente uma reunião de trabalho" sobre a valorização de carreiras e salários na Administração Pública.
"Aproveito o ensejo para lhe transmitir que oportunamente agendaremos uma reunião de trabalho sobre essa temática, o que deverá acontecer na sequência das negociações com as organizações representativas dos trabalhadores. O tempo e o modo de condução desses processos negociais serão, obviamente, definidos pelo Governo", refere Luís Montenegro, na resposta à carta que lhe foi hoje enviada por Pedro Nuno Santos, e a que a Lusa teve acesso.
O primeiro-ministro acrescenta que, "até pela experiência infrutífera nesse domínio dos últimos governos", o secretário-geral do PS saberá que essas negociações se revestem de "especial complexidade".
"Ainda assim, o Governo está fortemente empenhado em superar toda as dificuldades com a máxima rapidez", refere.
Na carta, assinada por Luís Montenegro e em que se despede "com os melhores cumprimentos e estima pessoal", o primeiro-ministro começa por acusar a missiva hoje enviada por Pedro Nuno Santos, considerando que "veio confirmar a declaração pública de disponibilidade do Partido Socialista em apoiar a valorização de carreiras e salários dos trabalhadores da Administração Pública, em especial os por si mencionados.
"Esse propósito inscreve-se nas prioridades enunciadas na campanha eleitoral e reafirmadas na tomada de posse do Governo a que presido. A disponibilidade do Partido Socialista para firmar um acordo que salvaguarde as soluções legislativas que executem essas orientações, constitui um exercício de responsabilidade política e compromisso que saúdo democraticamente", refere.
O secretário-geral do PS, Pedro Nuno Santos, escreveu hoje ao primeiro-ministro, disponibilizando-se para negociar um acordo que, em 60 dias, resolva a situação de certos grupos profissionais da administração pública.
Numa carta dirigida a Luís Montenegro, à qual a agência Lusa teve acesso, Pedro Nuno Santos acrescenta que "a disponibilidade do PS para este acordo pressupõe uma negociação prévia com as organizações representativas dos trabalhadores".
"Estou certo de que será possível trabalhar no sentido de construir esse acordo num prazo de sessenta dias, por forma a resolver a situação destes profissionais da Administração Pública ainda antes do fim do período de funcionamento da Assembleia da República, em julho deste ano", lê-se na carta de uma página, assinada por Pedro Nuno Santos.
Na missiva, o líder socialista reitera o interesse do PS em "trabalhar em conjunto com o Governo com o objetivo de construir um acordo que permita encontrar soluções, se necessário em sede de orçamento retificativo, para um conjunto de matérias sobre as quais existe um amplo consenso político e partidário, manifestado durante a campanha eleitoral para as últimas eleições legislativas".
"Está em causa a valorização das carreiras e dos salários dos trabalhadores da administração pública, em especial dos profissionais de saúde (de todos, não apenas dos médicos), das forças de segurança, dos oficiais de justiça e dos professores", frisa.
"Aproveito o ensejo para lhe transmitir que oportunamente agendaremos uma reunião de trabalho sobre essa temática, o que deverá acontecer na sequência das negociações com as organizações representativas dos trabalhadores. O tempo e o modo de condução desses processos negociais serão, obviamente, definidos pelo Governo", refere Luís Montenegro, na resposta à carta que lhe foi hoje enviada por Pedro Nuno Santos, e a que a Lusa teve acesso.
"Ainda assim, o Governo está fortemente empenhado em superar toda as dificuldades com a máxima rapidez", refere.
Na carta, assinada por Luís Montenegro e em que se despede "com os melhores cumprimentos e estima pessoal", o primeiro-ministro começa por acusar a missiva hoje enviada por Pedro Nuno Santos, considerando que "veio confirmar a declaração pública de disponibilidade do Partido Socialista em apoiar a valorização de carreiras e salários dos trabalhadores da Administração Pública, em especial os por si mencionados.
"Esse propósito inscreve-se nas prioridades enunciadas na campanha eleitoral e reafirmadas na tomada de posse do Governo a que presido. A disponibilidade do Partido Socialista para firmar um acordo que salvaguarde as soluções legislativas que executem essas orientações, constitui um exercício de responsabilidade política e compromisso que saúdo democraticamente", refere.
O secretário-geral do PS, Pedro Nuno Santos, escreveu hoje ao primeiro-ministro, disponibilizando-se para negociar um acordo que, em 60 dias, resolva a situação de certos grupos profissionais da administração pública.
Numa carta dirigida a Luís Montenegro, à qual a agência Lusa teve acesso, Pedro Nuno Santos acrescenta que "a disponibilidade do PS para este acordo pressupõe uma negociação prévia com as organizações representativas dos trabalhadores".
"Estou certo de que será possível trabalhar no sentido de construir esse acordo num prazo de sessenta dias, por forma a resolver a situação destes profissionais da Administração Pública ainda antes do fim do período de funcionamento da Assembleia da República, em julho deste ano", lê-se na carta de uma página, assinada por Pedro Nuno Santos.
Na missiva, o líder socialista reitera o interesse do PS em "trabalhar em conjunto com o Governo com o objetivo de construir um acordo que permita encontrar soluções, se necessário em sede de orçamento retificativo, para um conjunto de matérias sobre as quais existe um amplo consenso político e partidário, manifestado durante a campanha eleitoral para as últimas eleições legislativas".
"Está em causa a valorização das carreiras e dos salários dos trabalhadores da administração pública, em especial dos profissionais de saúde (de todos, não apenas dos médicos), das forças de segurança, dos oficiais de justiça e dos professores", frisa.