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Medina vai ao Parlamento esta sexta-feira dar explicações sobre Alexandra Reis

Anúncio foi feito pelo primeiro-ministro no debate sobre a moção de censura ao Governo apresentada pelo Iniciativa Liberal. Polémica indemnização de meio milhão de euros que levou à saída da ex-secretária de Estado será o grande tema em cima da mesa.

O ministro das Finanças deverá acabar o ano com um défice de 1,5% este ano, 900 milhões abaixo do previsto.
Bruno Colaço
05 de Janeiro de 2023 às 17:42
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O primeiro-ministro, António Costa, anunciou esta quinta-feira que o ministro das Finanças, Fernando Medina, irá dar explicações ao Parlamento já esta sexta-feira sobre a polémica indemnização de meio milhão de euros que foi paga à ex-secretária de Estado do Tesouro, Alexandra Reis, pela saída antecipada da TAP.

"O senhor ministro das Finanças virá amanhã ao Parlamento. Era para ser na próxima semana, mas ele virá já amanhã", referiu António Costa, no debate sobre a moção de censura apresentada pelo Iniciativa Liberal ao Governo, depois de ter sido questionado várias vezes sobre a "autoridade política" de Fernando Medina, devido à polémica que rebentou no seu Ministério.

A ida de Fernando Medina ao Parlamento acontece na sequência de um pedido do PSD para ouvir o ministro das Finanças, de forma potestativa (uma figura regimental que permite, neste caso, impor a audição), sobre o caso, depois de na quarta-feira a maioria absoluta do PS ter chumbado os requerimentos apresentados por vários partidos para ouvir os ministros e gestores da TAP envolvidos na polémica indemnização de Alexandra Reis.

Fernando Medina falará aos deputados na comissão de Orçamento e Finanças, pelas 15 horas.

No debate, António Costa reiterou que mantém a confiança política no governante e destacou as conquistas alcançadas pelo ministro, num "cenário de grande imprevisibilidade" devido à guerra na Ucrânia e à subida acelerada da inflação.

Salientou que, enquanto todos acreditavam que "vinha aí o diabo", Portugal chegou ao fim do ano "como sendo um dos países que mais reduziu a sua dívida pública, em 10 pontos percentuais, com um défice inferior ao previsto e que conseguiu acorrer com mais 6.400 milhões euros de despesa extraordinária para apoiar famílias e empresas a responder à crise inflacionista".

"Foram estes resultados que este ministro das Finanças e este Governo conseguiram o ano passado", argumentou, sublinhando que esses 6.400 milhões euros foram essenciais para garantir que Portugal continuará a crescer e a perda de poder de compra é contida.

(notícia atualizada às 17:52)
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