Notícia
Medina atira apelo duro à esquerda para entendimento na habitação
O presidente da Câmara Municipal de Lisboa arrancou o discurso do 5 de Outubro com um tom optimista, mas terminou com um apelo directo à esquerda para um entendimento sobre a habitação.
Fernando Medina, presidente da Câmara Municipal de Lisboa, pediu esta sexta-feira, 5 de Outubro, um esforço maior ao BE e PCP, os dois partidos de esquerda que suportam o Governo no Parlamento, para encontrar entendimentos no tema da habitação.
"É inaceitável que o direito à habitação continue refém de duas visões extremas", defendeu Medina, que falava nas comemorações do 5 de Outubro, feriado que celebra a implantação da República.
E caracterizou os dois pontos de vista em confronto: de um lado os partidos "que querem deixar tudo como está", com a primazia do funcionamento do mercado desregulado, numa referência ao PSD e CDS; de outro os que recusam a existência do próprio mercado e apontam para a "fixação dos preços", referindo-se aos partidos de esquerda.
Depois, concretizou o apelo, frisando que há uma "maior responsabilidade para os partidos que apoiam a actual situação política" para encontrar o entendimento nesta matéria e pedindo-lhes que abandonem as "proclamações inflamadas" para passarem a "acções concretas e efectivas".
No seu discurso, o presidente da autarquia sublinhou que há um ano foi feita uma proposta concreta à Assembleia da República para baixar os impostos sobre os rendimentos prediais de 28% para 10%, mas que o Parlamento não aprovou essa iniciativa, nem nenhuma outra.
Já depois de terminados os discursos, o primeiro-ministro António Costa fez questão de se associar ao pedido de Fernando Medina, apelando à Assembleia da República para aprovar as iniciativas apresentadas no âmbito do trabalho de Helena Roseta.
"É inaceitável que o direito à habitação continue refém de duas visões extremas", defendeu Medina, que falava nas comemorações do 5 de Outubro, feriado que celebra a implantação da República.
Depois, concretizou o apelo, frisando que há uma "maior responsabilidade para os partidos que apoiam a actual situação política" para encontrar o entendimento nesta matéria e pedindo-lhes que abandonem as "proclamações inflamadas" para passarem a "acções concretas e efectivas".
No seu discurso, o presidente da autarquia sublinhou que há um ano foi feita uma proposta concreta à Assembleia da República para baixar os impostos sobre os rendimentos prediais de 28% para 10%, mas que o Parlamento não aprovou essa iniciativa, nem nenhuma outra.
Já depois de terminados os discursos, o primeiro-ministro António Costa fez questão de se associar ao pedido de Fernando Medina, apelando à Assembleia da República para aprovar as iniciativas apresentadas no âmbito do trabalho de Helena Roseta.