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Marques Mendes: Costa já está na fase descendente

O ciclo político do primeiro-ministro, António Costa, já entrou na fase descendente, defendeu este domingo Luís Marques Mendes no habitual espaço de comentário na SIC.

Negócios 16 de Fevereiro de 2020 às 21:38
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Luís Marques Mendes considera que o ciclo político de António Costa já atingiu o pico e iniciou a fase descendente. E diz que não ficará surpreendido se o PSD vencer as legislativas de 2023, principalmente se Costa já não for o adversário de Rui Rio.

O antigo presidente do PSD falava no habitual espaço de comentário na SIC, onde começou por classificar de "indesculpáveis" os alegados insultos racistas de "alguns adeptos, uns energúmenos" do Vitória de Guimarães contra o avançado do FC Porto Moussa Marega no jogo que havia terminado minutos antes.

Marques Mendes considera que o PS e o Governo vão enfrentar tempos "muito desgastantes". Logo à partida, referiu, a saída de Mário Centeno, que estará "por meses", "será um rombo brutal na credibilidade e eficácia do Governo". Questionado sobre se a saída de Centeno da pasta das Finanças para governador do Banco de Portugal levantava questões de conflito de interesses, Marques Mendes admitiu que "não favorece a imagem de independência do Banco de Portugal".

No entanto, lembrou, já houve três casos em Portugal. E todos durante governos do PSD, sublinhou. Marques Mendes acrescentou que Centeno como governador do Banco de Portugal não "vai fazer fretes ao Governo". "Aliás, será um ministro das Finanças sombra. Coitado de quem lhe suceder na pasta", referiu.

O Orçamento do Estado para 2021 vai ser um novo processo complicado e desgastante para o Executivo, vaticinou. E a presidência da União Europeia no primeiro semestre do próximo ano também vai enfraquecer o Governo internamente. 

As eleições autárquicas serão outro momento em que o PS irá sofrer o desgaste natural de um partido no Governo.
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