Notícia
Marcelo elogia Cavaco Silva por preocupação com inclusão social
"Eu vou apoiar o que ele [Cavaco Silva] começou", prometeu o actual Presidente da República. "[O] que faz um grande Presidente, é pensar no futuro daqueles que são mais novinhos, não é pensar apenas nos que são mais velhinhos", disse.
19 de Maio de 2016 às 15:55
O Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, elogiou hoje a preocupação do seu antecessor, Cavaco Silva, com a inclusão social através da educação e prometeu continuar o seu apoio à associação Empresários Pela Inclusão Social (EPIS).
Marcelo Rebelo de Sousa assinalou os dez anos da EPIS ao lado do seu novo presidente, António Vitorino, numa iniciativa que juntou, entre outros, Diogo Vaz Guedes, Eduardo Catroga, João Rendeiro, Marçal Grilo e Roberto Carneiro, que receberam diplomas "pela prestação de serviço de excepcional mérito" a esta associação.
Nesta cerimónia, realizada na Escola Secundária Braamcamp Freire, em Odivelas, o chefe de Estado lembrou que a EPIS foi criada há dez anos por proposta de Cavaco Silva, com o objectivo de envolver a sociedade civil no combate ao insucesso e ao abandono escolar.
"É justo que se recorde a pessoa que teve a ideia, que foi Presidente da República de Portugal e que se chama Aníbal Cavaco Silva", considerou Marcelo Rebelo de Sousa, pedindo "uma salva de palmas" para o seu antecessor.
"Eu vou apoiar o que ele começou", prometeu.
O Presidente da República disse que Cavaco Silva defendia que "era preciso criar mais justiça em Portugal, era preciso que aqueles que tivessem menos pudessem subir mais rapidamente na vida" e por isso "a primeira volta que deu pelo país foi uma volta preocupada pela inclusão social".
Segundo Marcelo Rebelo de Sousa, "foi aí que na cabeça do Presidente Cavaco Silva começou este projecto".
"Ele devia estar aqui hoje para nós lhe podermos agradecer pessoalmente, porque é isso que faz um grande Presidente, é pensar no futuro daqueles que são mais novinhos, não é pensar apenas nos que são mais velhinhos", acrescentou.
Perante dezenas de alunos, enquanto Eduardo Catroga fotografava a cerimónia com o seu telemóvel, Marcelo Rebelo de Sousa destacou a presença do presidente do Conselho Geral e de Supervisão da EDP: "Olhem que este senhor que está a tirar fotografias é muito importante, manda na energia".
No seu discurso, o Presidente salientou também a presença de António Vitorino e elogiou-o, dizendo às crianças e jovens que aquele senhor "que aparece muitas vezes na televisão" é "muito importante" e foi um "muito brilhante" aluno seu na Faculdade de Direito de Lisboa.
"Vejam como eu estou velho, e ele já não está muito novo. Foi meu aluno na universidade, e foi talvez o melhor aluno que eu tive de sempre. É muito inteligente e muito brilhante. Portanto, isto está bem entregue, porque ele vai fazer uma boa obra", declarou.
O Presidente da República aproveitou o trabalho da EPIS, que junta empresários, autarquias, instituições e voluntários no apoio a estudantes em risco de insucesso escolar para voltar a apelar aos consensos, com o ditado "a união faz a força".
"É mais fácil quando todos trabalham no mesmo sentido. É o mesmo problema no nosso país: é preciso um bocadinho mais de união de vez em quando para fazer a força. É uma maneira básica de falar de consensos", afirmou, rindo-se.
No final da sua intervenção, Marcelo Rebelo de Sousa voltou a sugerir, em tom de brincadeira, que planeia só fazer um mandato em Belém: "Eu saio de Presidente daqui a cinco anos e quero ser presidente da EPIS. Está aqui prometido".
Marcelo Rebelo de Sousa assinalou os dez anos da EPIS ao lado do seu novo presidente, António Vitorino, numa iniciativa que juntou, entre outros, Diogo Vaz Guedes, Eduardo Catroga, João Rendeiro, Marçal Grilo e Roberto Carneiro, que receberam diplomas "pela prestação de serviço de excepcional mérito" a esta associação.
"É justo que se recorde a pessoa que teve a ideia, que foi Presidente da República de Portugal e que se chama Aníbal Cavaco Silva", considerou Marcelo Rebelo de Sousa, pedindo "uma salva de palmas" para o seu antecessor.
"Eu vou apoiar o que ele começou", prometeu.
O Presidente da República disse que Cavaco Silva defendia que "era preciso criar mais justiça em Portugal, era preciso que aqueles que tivessem menos pudessem subir mais rapidamente na vida" e por isso "a primeira volta que deu pelo país foi uma volta preocupada pela inclusão social".
Segundo Marcelo Rebelo de Sousa, "foi aí que na cabeça do Presidente Cavaco Silva começou este projecto".
"Ele devia estar aqui hoje para nós lhe podermos agradecer pessoalmente, porque é isso que faz um grande Presidente, é pensar no futuro daqueles que são mais novinhos, não é pensar apenas nos que são mais velhinhos", acrescentou.
Perante dezenas de alunos, enquanto Eduardo Catroga fotografava a cerimónia com o seu telemóvel, Marcelo Rebelo de Sousa destacou a presença do presidente do Conselho Geral e de Supervisão da EDP: "Olhem que este senhor que está a tirar fotografias é muito importante, manda na energia".
No seu discurso, o Presidente salientou também a presença de António Vitorino e elogiou-o, dizendo às crianças e jovens que aquele senhor "que aparece muitas vezes na televisão" é "muito importante" e foi um "muito brilhante" aluno seu na Faculdade de Direito de Lisboa.
"Vejam como eu estou velho, e ele já não está muito novo. Foi meu aluno na universidade, e foi talvez o melhor aluno que eu tive de sempre. É muito inteligente e muito brilhante. Portanto, isto está bem entregue, porque ele vai fazer uma boa obra", declarou.
O Presidente da República aproveitou o trabalho da EPIS, que junta empresários, autarquias, instituições e voluntários no apoio a estudantes em risco de insucesso escolar para voltar a apelar aos consensos, com o ditado "a união faz a força".
"É mais fácil quando todos trabalham no mesmo sentido. É o mesmo problema no nosso país: é preciso um bocadinho mais de união de vez em quando para fazer a força. É uma maneira básica de falar de consensos", afirmou, rindo-se.
No final da sua intervenção, Marcelo Rebelo de Sousa voltou a sugerir, em tom de brincadeira, que planeia só fazer um mandato em Belém: "Eu saio de Presidente daqui a cinco anos e quero ser presidente da EPIS. Está aqui prometido".