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Marcelo não dissolve Governo. "Experimentalismo não é o melhor para as democracias"

O Presidente da República reagiu à saída do ministro das Infraestruturas e afirmou que é preciso respeitar quando um membro do Governo quer sair. Em relação à dissolução do Parlamento, Marcelo afirmou que "não é claro que exista uma alternativa imediata e forte".

30 de Dezembro de 2022 às 10:22
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Marcelo Rebelo de Sousa não vai dissolver o Parlamento, nem realizar eleições antecipadas. O Presidente da República explicou que não podem existir eleições todos os anos e que "a dissolução é uma arma atómica que dispõe o Presidente da República" e "para haver uma dissolução é preciso que o país tire mais vantagens dessa dissolução do que inconvenientes", completou.

Para o chefe de Estado "neste caso há mais inconvenientes do que vantagens", até porque "não é claro que surgisse uma alternativa imediata e forte e o experimentalismo não é o melhor para a saúde das democracias", rematou. "Alem de que a dissolução significa três meses de paragem do pais, nesta altura é preferível que o Governo governe efetivamente, do que propriamente estar a interromper a vida política por 3 ou 4 meses numa altura muito sensível", apontou ainda.

Já sobre a moção de censura ao Governo, anunciada pela Iniciativa Liberal, diz que "caso haja maioria absoluta, já se sabe que vai ser rejeitada e é normalmente aproveitada pelo Governo para reforçar a sua posição", servindo também para a "oposição dizer o que pensa em relação ao governo".

Marcelo Rebelo de Sousa explicou também que a existência de "mudanças no Governo ja é uma interrupção na vida política, quando é preciso, é preciso", acrescentando, em reação à saída de Pedro Nuno Santos, "que tem de se respeitar quando um ministro ou secretário de Estado quer deixar o governo".

O Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, espera que no início de 2023 seja apresentada uma solução governativa pelo Primeiro-ministro e avança que o próximo detentor da pasta das Infraestruturas e Habitação pode tomar posse "a partir de dia 4, ou mesmo dia 3 à tarde".

O chefe de Estado respondeu às perguntas dos jornalistas antes de ir para o Brasil onde irá assistir à tomada de posse de Lula da Silva.

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