Notícia
Audiência entre Marcelo e Costa foi cancelada
Presidente da República não gostou de ver tornados públicos os nomes dos novos governantes antes da audiência em Belém. "Dispensa-se uma audiência", disse o Chefe de Estado. E assim fez.
23 de Março de 2022 às 18:05
O Presidente da República mostrou-se esta quarta-feira irritado com a divulgação pública da lista com os ministros que vão integrar o próximo Governo antes da audiência em Belém com o primeiro-ministro.
"Se se confirmar, dispensa-se uma audiência. Pelos vistos, fiquei a saber pela comunicação social", afirmou Marcelo Rebelo de Sousa em declarações à SIC em frente ao Palácio de Belém, antes de se deslocar para a cerimónia que assinala o arranque das comemorações dos 50 anos do 25 de Abril.
Fonte oficial de Belém confirmou que o encontro entre António Costa e Marcelo Rebelo de Sousa foi cancelado. A lista será entretanto publicada no site da Presidência, segundo a mesma fonte.
A lista de novos ministro, que o Negócios divulgou, dá conta de dez novas entradas e da recondução de seis ministros. Visivelmente irritado, o Chefe de Estado afirmou que "assim, até pode facilitar a minha vida", numa alusão à intensa agenda. "Portanto, se for a correta, a lista está feita", disse Marcelo sem esconder o mal-estar.
O novo Executivo vai ter 17 ministros, em vez dos atuais 19, e 38 secretários de Estado (atualmente são 50), anunciou esta quarta-feira o gabinete do primeiro-ministro. Mariana Vieira da Silva mantém-se como número 2 do Governo, mantendo-se como ministra da Presidência e ganhando poder ao gerir a pasta dos fundos europeus.
Na lista tornada pública Fernando Medina surge como ministro das Finanças. Duarte Cordeiro é promovido a ministro do Ambiente e Helena Carreiras ocupará a pasta da Defesa, tal como o Negócios noticiou esta quarta-feira.
Outra novidade é a entrada da investigadora Elvira Fortunato para o gabinete da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior, substituindo Manuel Heitor. E João Costa, atual secretário de Estado, sobe a ministro da Educação.
António Costa chamou para a sua dependência direta as pastas dos Assuntos Europeus e da Digitalização e Modernização Administrativa, colando na dependância da Presidência do Conselho de Ministros a execução do Plano de Recuperação e Resiliência (PRR). Serão, na prática, menos 20% de governantes do que no Executivo precedente.
A nova orgânica do Governo foi já ontem transmitida a Marcelo Rebelo de Sousa, mas a lista dos novos governantes estava previsto ser entregue ao final da tarde desta quarta-feira numa audiência no Palácio de Belém. Os nomes acabaram por ser tornados públicos antes do encontro entre o primeiro-ministro e o Chefe de Estado.
(notícia atualizada)
"Se se confirmar, dispensa-se uma audiência. Pelos vistos, fiquei a saber pela comunicação social", afirmou Marcelo Rebelo de Sousa em declarações à SIC em frente ao Palácio de Belém, antes de se deslocar para a cerimónia que assinala o arranque das comemorações dos 50 anos do 25 de Abril.
A lista de novos ministro, que o Negócios divulgou, dá conta de dez novas entradas e da recondução de seis ministros. Visivelmente irritado, o Chefe de Estado afirmou que "assim, até pode facilitar a minha vida", numa alusão à intensa agenda. "Portanto, se for a correta, a lista está feita", disse Marcelo sem esconder o mal-estar.
O novo Executivo vai ter 17 ministros, em vez dos atuais 19, e 38 secretários de Estado (atualmente são 50), anunciou esta quarta-feira o gabinete do primeiro-ministro. Mariana Vieira da Silva mantém-se como número 2 do Governo, mantendo-se como ministra da Presidência e ganhando poder ao gerir a pasta dos fundos europeus.
Na lista tornada pública Fernando Medina surge como ministro das Finanças. Duarte Cordeiro é promovido a ministro do Ambiente e Helena Carreiras ocupará a pasta da Defesa, tal como o Negócios noticiou esta quarta-feira.
Outra novidade é a entrada da investigadora Elvira Fortunato para o gabinete da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior, substituindo Manuel Heitor. E João Costa, atual secretário de Estado, sobe a ministro da Educação.
António Costa chamou para a sua dependência direta as pastas dos Assuntos Europeus e da Digitalização e Modernização Administrativa, colando na dependância da Presidência do Conselho de Ministros a execução do Plano de Recuperação e Resiliência (PRR). Serão, na prática, menos 20% de governantes do que no Executivo precedente.
A nova orgânica do Governo foi já ontem transmitida a Marcelo Rebelo de Sousa, mas a lista dos novos governantes estava previsto ser entregue ao final da tarde desta quarta-feira numa audiência no Palácio de Belém. Os nomes acabaram por ser tornados públicos antes do encontro entre o primeiro-ministro e o Chefe de Estado.
(notícia atualizada)