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Marcelo diz que país está menos crispado que há cinco meses

O Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, considerou que o país está hoje menos crispado do que há cinco meses e disse esperar que a classe política "acompanhe o país e não se crispe muito".

Enquanto nos bastidores, Domingues, Centeno, Costa e Marcelo mantinham conversas sobre a entrega de declaração no TC, a lei aprovada em Conselho de Ministros a 8 de Junho era analisada em Belém. No dia 21, Marcelo promulga a alteração ao EGP e nove dias depois faz um comunicado a anunciar a decisão e a justificá-la. O comunicado centra-se apenas na excepção para os salários e omite a discussão tida em privado sobre a publicitação do património.
26 de Outubro de 2017 às 20:01
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"Acho que o país está menos crispado, acho que as zonas atingidas pelas tragédias estão mais carentes de afetos e não só de afectos, mais do que afectos, mas o país em geral acho que menos crispado", afirmou Marcelo Rebelo de Sousa, em Ponta Delgada, na ilha de São Miguel, onde prossegue a deslocação ao grupo oriental dos Açores.

O chefe de Estado falava aos jornalistas no complexo lúdico e pedagógico "Coriscolância", da Kairós - Cooperativa de Incubação de Iniciativas de Economia Solidária e após ser questionado como estava o país cinco meses depois da primeira deslocação ao arquipélago dos Açores, em Junho, quando visitou as sete ilhas dos grupos central e ocidental.

Nessa altura, o Presidente da República declarou na Horta, ilha do Faial, que "o país estava perdido", em termos psicológicos, "carecido de afecto", quando iniciou o seu mandato e que, entretanto, o "universo dos afectos" trouxe "uma viragem política fundamental".

"A mera viragem psicológica, que passou pelo universo dos afectos, foi uma viragem política fundamental", defendeu, considerando que "hoje é impossível fazer política na base apenas da cabeça".

Hoje, interrogado como está a classe política, Marcelo Rebelo de Sousa disse esperar que também acompanhe o país "e não se crispe muito".

Marcelo Rebelo de Sousa disse ainda que o país está "sereno" e "tranquilo", mas, "no caso do que se passou nas tragédias, "um país chocado com a tragédia e, por outro lado, os que lá vivem à espera de respostas".

"Espero que venham rápidas", acrescentou.
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