Notícia
Livre/Tempo de Avançar vai convocar Congresso devido ao resultado das legislativas
O Grupo de Contacto do Livre/Tempo de Avançar anunciou esta terça-feira que vai pedir à Mesa da Assembleia a convocação de um Congresso, órgão máximo do partido, em consequência do resultado das eleições legislativas de domingo.
"O Grupo de Contacto reuniu ontem [segunda-feira] ao final da tarde e princípio da noite e, enquanto órgão executivo do LIVRE/Tempo de avançar, reconhece esta derrota, pela qual assume a responsabilidade política. Assim, vai pedir à Mesa da Assembleia que proceda à convocatória de um Congresso, órgão máximo do partido, que deverá desejavelmente ter lugar antes do final do ano", pode ler-se num comunicado dirigido aos apoiantes, divulgado no 'site' do partido.
Na nota divulgada hoje, o Grupo de Contacto assume que o partido teve uma derrota nas eleições de domingo. "Apesar de um processo muito participado, como talvez nunca tenha acontecido na democracia portuguesa, os resultados eleitorais do passado domingo exprimiram uma pesada derrota da nossa candidatura", acrescenta.
Nas eleições legislativas de domingo, o Livre/Tempo de Avançar (L/TDA) conseguiu mais de 39 mil votos, o que se traduziu em 0,72% das intenções de voto, mas que não permitiu a eleição de um deputado.
O L/TDA estabeleceu também dois "objectivos centrais" até à realização do congresso: "Sanear financeiramente o partido das despesas da campanha que acabámos de realizar e que, por não termos atingido o mínimo para a subvenção estatal, teremos de custear pelos nossos meios" e "promover as melhores condições para que todos os membros e apoiantes possam participar da reflexão que importa fazer sobre o futuro do partido".
O Grupo de Contacto do partido aproveitou ainda para agradecer o envolvimento e a dedicação dos membros e apoiantes, "em torno de um objectivo político que era crucial ter cumprido".
"Este projecto tem menos de dois anos e já contribuiu em muito para o renovar da vida política portuguesa porque contou com o empenho, a imaginação e a vontade cívica de todos vós - e é assim também que escreverá o seu futuro", remata a nota.