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Livre "dificilmente" acompanha OE mas está disponível para dialogar
A líder parlamentar do Livre afirmou que o partido está disponível para dialogar com o novo Governo propostas que resolvam "problemas concretos", mas salientou que a sua bancada "dificilmente" acompanhará o próximo Orçamento do Estado.
02 de Abril de 2024 às 23:12
A líder parlamentar do Livre afirmou que o partido está disponível para dialogar com o novo Governo propostas que resolvam "problemas concretos", mas salientou que a sua bancada "dificilmente" acompanhará o próximo Orçamento do Estado.
À saída da tomada de posse do XXIV Governo, liderado pelo social-democrata Luís Montenegro, em Lisboa, Isabel Mendes Lopes foi questionada sobre a disponibilidade do partido para dialogar com o executivo minoritário, no âmbito do Orçamento do Estado para 2025.
"Nós estamos sempre disponíveis para negociar e encontrar as melhores propostas para resolver os problemas concretos da vida das pessoas. Vamos ver que orçamento é que este Governo nos apresenta. Se for um Orçamento em linha com o que é o programa da AD [Aliança Democrtática] e com o qual se apresentaram, dificilmente o Livre conseguirá acompanhá-lo", respondeu.
No entanto, a deputada salientou que o partido está "sempre pronto para negociar em áreas essenciais", enumerando a reposição do tempo de serviço dos professores, a carreira dos profissionais de saúde ou das forças de segurança.
"São tudo questões presentes e que se calhar nem sequer podem esperar pelo próximo Orçamento do Estado em outubro", afirmou.
Já sobre se o Executivo pode contar com o Livre para negociar propostas de combate à corrupção, Isabel Mendes Lopes respondeu que "o Governo pode sempre contar com o Livre em assuntos tanto de democracia, como de Justiça".
"Estamos sempre prontos para o diálogo, sempre que não estiverem em causa retrocessos em direitos humanos, sociais, de minorias ou questões ambientais", avisou.
A deputada considerou que o primeiro-ministro hoje empossado falou apenas de ambiente "sempre ligado a uma racionalidade económica", quando se vive uma "crise ambiental que tem que ser tratada como tal e que tem que ser aproveitada para também potenciar Portugal".
Quanto ao discurso do Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, a dirigente considerou que o chefe de Estado "foi muito claro no aviso de que é preciso diálogo e que a direita democrática não entre em desvarios autoritários".
O Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, deu hoje posse ao primeiro-ministro, Luís Montenegro, e aos ministros do XXIV Governo Constitucional, numa cerimónia no Palácio Nacional da Ajuda, em Lisboa.
Na Sala dos Embaixadores do Palácio Nacional da Ajuda, 23 dias depois das eleições legislativas antecipadas de 10 de março, o chefe de Estado empossou o primeiro-ministro e depois os 17 ministros do executivo minoritário formado por PSD e CDS-PP.
O XXIV Governo Constitucional ficará completo com a posse dos secretários de Estado, marcada para sexta-feira.
À saída da tomada de posse do XXIV Governo, liderado pelo social-democrata Luís Montenegro, em Lisboa, Isabel Mendes Lopes foi questionada sobre a disponibilidade do partido para dialogar com o executivo minoritário, no âmbito do Orçamento do Estado para 2025.
No entanto, a deputada salientou que o partido está "sempre pronto para negociar em áreas essenciais", enumerando a reposição do tempo de serviço dos professores, a carreira dos profissionais de saúde ou das forças de segurança.
"São tudo questões presentes e que se calhar nem sequer podem esperar pelo próximo Orçamento do Estado em outubro", afirmou.
Já sobre se o Executivo pode contar com o Livre para negociar propostas de combate à corrupção, Isabel Mendes Lopes respondeu que "o Governo pode sempre contar com o Livre em assuntos tanto de democracia, como de Justiça".
"Estamos sempre prontos para o diálogo, sempre que não estiverem em causa retrocessos em direitos humanos, sociais, de minorias ou questões ambientais", avisou.
A deputada considerou que o primeiro-ministro hoje empossado falou apenas de ambiente "sempre ligado a uma racionalidade económica", quando se vive uma "crise ambiental que tem que ser tratada como tal e que tem que ser aproveitada para também potenciar Portugal".
Quanto ao discurso do Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, a dirigente considerou que o chefe de Estado "foi muito claro no aviso de que é preciso diálogo e que a direita democrática não entre em desvarios autoritários".
O Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, deu hoje posse ao primeiro-ministro, Luís Montenegro, e aos ministros do XXIV Governo Constitucional, numa cerimónia no Palácio Nacional da Ajuda, em Lisboa.
Na Sala dos Embaixadores do Palácio Nacional da Ajuda, 23 dias depois das eleições legislativas antecipadas de 10 de março, o chefe de Estado empossou o primeiro-ministro e depois os 17 ministros do executivo minoritário formado por PSD e CDS-PP.
O XXIV Governo Constitucional ficará completo com a posse dos secretários de Estado, marcada para sexta-feira.