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Líder do CDS-PP acusa governo de "política de opacidade" e "austeridade cobarde"
A presidente do CDS-PP, Assunção Cristas, acusou o governo de fazer uma "política de opacidade" e "austeridade cobarde" por fazer cortes através de cativações.
"Temos um governo que opta pela política de opacidade, quando faz cortes de mil milhões de euros através de cativações que ninguém sabe onde vão bater à porta, em que ministério, em que organismo e que pessoas vão afectar", apontou a líder centrista na sexta-feira, 4 de Agosto, à margem da apresentação da candidatura, à junta de freguesia da Branca, de Carlos Coelho.
Assunção Cristas, que também apresentou ontem a sua candidatura à câmara de Lisboa, afirmou ainda que o Orçamento do Estado que é aprovado não é o executado no dia-a-dia pelos organismos por todo o país.
"Esse orçamento da verdade está escondido e a austeridade é escrita nas costas dos portugueses. É esta a austeridade das esquerdas unidas. O BE, o PCP e o PS são co-responsáveis por esta austeridade cega, que além do mais, é uma austeridade cobarde, porque não diz às pessoas olhos nos olhos o que vão fazer, e como o vão fazer", sublinhou ainda a presidente centrista.
As declarações de Assunção Cristas surgem depois de sido divulgado, na quinta-feira, que 2016 foi o ano em que houve maiores montantes cativados (1.746,2 milhões) dos últimos anos, tendo os centristas pedido uma alteração à lei de enquadramento orçamental para se saber no detalhe "onde não está a ser gasto o dinheiro" do Orçamento.