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Leonor Beleza defende Estado vigilante, mas recusa que só o que é público é aceitável

A presidente da Fundação Champalimaud, Leonor Beleza, defende a existência de um Estado forte e vigilante, mas recusa a ideia que apenas o que é público é aceitável.

26 de Agosto de 2015 às 00:06
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"Não desejo um Estado que acha que a única coisa aceitável é o que é público", afirmou Leonor Beleza, no primeiro jantar-conferência da Universidade de Verão do PSD, que decorre até domingo em Castelo de Vide, distrito de Portalegre.


Recusando "sociedades que pensam e tomam conta de nós do princípio ao fim", a antiga ministra da Saúde contrapôs com a ideia de uma intervenção do Estado que garanta direitos fundamentais às pessoas, nomeadamente na saúde e na educação.


"Eu quero Estados que garantam a educação e a saúde às pessoas, a liberdade de acesso, a igualdade de acesso", sublinhou a também conselheira de Estado.


Leonor Beleza admitiu, contudo, não ter preconceitos sobre quem é que pode ajudar a resolver as situações desde que o Estado garanta o seu acesso e seja vigilante.


"Não tenho preconceitos sobre quem é que pode ajudar a resolver essas situações desde que o Estado faça duas coisas: garanta o acesso, exerça a vigilância sobre a forma como as actividades são desempenhadas, quer se trate de sector público, quer se trate de sector privado, nos mesmos termos", vincou.

Mas, acrescentou, nas áreas em que o Estado recorra ou admita a existência de iniciativa privada, deve fazê-lo de "uma maneira completamente transparente e usando uma coisa preciosa que se chama concursos públicos".

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