Notícia
Jerónimo defende que mobilização para eleições "não se consegue por decreto"
O secretário-geral do PCP admitiu hoje que seria "desejável" que não se realizassem jogos de futebol em dias de eleições, mas sublinhou que o "estímulo e mobilização" para a participação eleitoral "não se consegue por decreto".
14 de Setembro de 2017 às 16:10
"Seria desejável que não houvesse sobreposição, em particular de jogos de futebol", afirmou o secretário-geral do partido, Jerónimo de Sousa, em declarações aos jornalistas à margem de uma acção de pré-campanha para as autárquicas, em Santa Maria da Feira.
"Estamos a pensar naqueles que vão assistir ao futebol, mas não podemos esquecer que muitos atletas e profissionais da modalidade estão impedidos de exercer um direito democrático, que é o direito ao voto", realçou o líder dos comunistas.
Jerónimo de Sousa considerou, ainda assim, que o "estímulo e mobilização" para a participação eleitoral passa, sobretudo, pelos candidatos e outros responsáveis autárquicos em cada município do país.
"Cremos que isso não se consegue por decreto, mas sim com esse empenhamento para que as eleições se possam realizar com a mais ampla participação possível", explicou.
O DN noticiou hoje que o Governo quer fazer aprovar uma lei que proíba jogos e espectáculos desportivos em dias de futuras eleições.
Em declarações à Lusa esta manhã, o secretário de Estado da Juventude e do Desporto adiantou que o Governo está a preparar alterações ao Regime Jurídico das Federações Desportivas.
"No desporto existe um regime jurídico das federações desportivas e é a esse regime jurídico que vamos propor alterações por forma a que eventos e espectáculos desportivos, sublinho desportivos, não coincidam com dias eleitorais", disse João Paulo Rebelo.
Para o próximo dia 1 de Outubro, data de eleições autárquicas, estão marcados quatro jogos da I Liga de futebol: o 'clássico' entre Sporting e FC Porto, às 18:00, Marítimo-Benfica (20:15), Sporting de Braga-Estoril-Praia (16:00) e Belenenses-Vitória de Guimarães (20:30).
Esta é a terceira vez que a Liga marca jogos em dias de atos eleitorais, depois das eleições legislativas em 2015 e das presidenciais de 2016.
Na terça-feira, a Comissão Nacional de Eleições (CNE) reiterou que é desaconselhável a realização de eventos como jogos de futebol no dia das eleições autárquicas porque podem potenciar a abstenção.
"Estamos a pensar naqueles que vão assistir ao futebol, mas não podemos esquecer que muitos atletas e profissionais da modalidade estão impedidos de exercer um direito democrático, que é o direito ao voto", realçou o líder dos comunistas.
"Cremos que isso não se consegue por decreto, mas sim com esse empenhamento para que as eleições se possam realizar com a mais ampla participação possível", explicou.
O DN noticiou hoje que o Governo quer fazer aprovar uma lei que proíba jogos e espectáculos desportivos em dias de futuras eleições.
Em declarações à Lusa esta manhã, o secretário de Estado da Juventude e do Desporto adiantou que o Governo está a preparar alterações ao Regime Jurídico das Federações Desportivas.
"No desporto existe um regime jurídico das federações desportivas e é a esse regime jurídico que vamos propor alterações por forma a que eventos e espectáculos desportivos, sublinho desportivos, não coincidam com dias eleitorais", disse João Paulo Rebelo.
Para o próximo dia 1 de Outubro, data de eleições autárquicas, estão marcados quatro jogos da I Liga de futebol: o 'clássico' entre Sporting e FC Porto, às 18:00, Marítimo-Benfica (20:15), Sporting de Braga-Estoril-Praia (16:00) e Belenenses-Vitória de Guimarães (20:30).
Esta é a terceira vez que a Liga marca jogos em dias de atos eleitorais, depois das eleições legislativas em 2015 e das presidenciais de 2016.
Na terça-feira, a Comissão Nacional de Eleições (CNE) reiterou que é desaconselhável a realização de eventos como jogos de futebol no dia das eleições autárquicas porque podem potenciar a abstenção.