Notícia
Greve dos enfermeiros: Costa critica paralisações "selvagens" e "absolutamente ilegais"
António Costa salientou que o Governo recorrerá a "todos os meios" ao seu alcance para travar o "recurso ilegal" à greve.
01 de Fevereiro de 2019 às 16:54
O primeiro-ministro, António Costa, classificou esta sexta-feira, 1 de fevereiro, as greves cirúrgicas dos enfermeiros como "selvagens" e "absolutamente ilegais", prometendo usar todos ao alcance do governo para travar as ilegalidades nas paralisações.
"Não podemos confundir aquilo que é o exercício da atividade sindical, o exercício legítimo do direito à greve com práticas que não são de greves cirúrgicas, mas são greves selvangens, que visam simplesmente atentar contra a dignidade dos doentes e contra as funções do Serviço Nacional de Saúde, que são absolutamente ilegais e em relação às quais as instituições não podem ficar impassíveis", acentuou o chefe do executivo no decorrer de uma visita ao Mogadouro, no distrito de Bragança.
António Costa salientou que o Governo recorrerá a "todos os meios" ao seu alcance para travar o "recurso ilegal" à greve.
"Nós recorreremos a todos os meios legais que estiverem ao nosso alcance para impedir que haja a prática do recurso ilegal à greve, o abuso dos direitos que prejudicam os doentes e que não haja o exercício de funções sindicais por instituições que estejam expressamente proibidas de terem uma atividade sindical", frisou.
O primeiro-ministro avançou que terá de haver uma clarificação sobre a forma de financiamento das greves, numa alusão ao recurso ao financiamento dos sindicatos através de 'crowdfunding' porque "não pode haver qualquer dúvida que manche a dignidade do movimento sindical".
"Não podemos confundir aquilo que é o exercício da atividade sindical, o exercício legítimo do direito à greve com práticas que não são de greves cirúrgicas, mas são greves selvangens, que visam simplesmente atentar contra a dignidade dos doentes e contra as funções do Serviço Nacional de Saúde, que são absolutamente ilegais e em relação às quais as instituições não podem ficar impassíveis", acentuou o chefe do executivo no decorrer de uma visita ao Mogadouro, no distrito de Bragança.
"Nós recorreremos a todos os meios legais que estiverem ao nosso alcance para impedir que haja a prática do recurso ilegal à greve, o abuso dos direitos que prejudicam os doentes e que não haja o exercício de funções sindicais por instituições que estejam expressamente proibidas de terem uma atividade sindical", frisou.
O primeiro-ministro avançou que terá de haver uma clarificação sobre a forma de financiamento das greves, numa alusão ao recurso ao financiamento dos sindicatos através de 'crowdfunding' porque "não pode haver qualquer dúvida que manche a dignidade do movimento sindical".