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Escutas no caso hidrogénio apanham António Costa. Presidente do Supremo manda que sejam destruídas
O primeiro-ministro foi apanhado em escutas telefónicas com o ministro do Ambiente no caso do hidrogénio verde. O presidente do Supremo Tribunal de Justiça, António Piçarra, ordenou que fossem destruídas por considerar que não eram relevantes. O Ministério Público discorda.
Negócios
22 de Janeiro de 2021 às 09:15
As conversas telefónicas do primeiro-ministro, António Costa, com o ministro do Ambiente, Matos Fernandes, terão sido apanhadas por escutas do Ministério Público. O objetivo era investigar o caso do hidrogénio verde, que também já levou a que o secretário de Estado-adjunto e da Energia, João Galamba, e o ministro da Economia, Siza Vieira, fossem alvo de escutas.
Segundo o jornal Expresso (acesso pago), o presidente do Supremo Tribunal de Justiça, António Piçarra, ordenou a destruição das duas escutas em que António Costa era interveniente por considerar que não eram relevantes.
No entanto, o Ministério Público discorda e já recorreu da decisão. Caberá agora a um juiz-conselheiro decidir se as provas serão destruídas ou se serão integradas no processo em curso.
A lei estipula que quaisquer escutas em que o chefe de Governo é interveniente têm de ser apreciadas pelo presidente do Supremo Tribunal de Justiça. Há também uma terceira escuta envolvendo António Costa sobre a qual António Piçarra ainda não se pronunciou.
Segundo o jornal Expresso (acesso pago), o presidente do Supremo Tribunal de Justiça, António Piçarra, ordenou a destruição das duas escutas em que António Costa era interveniente por considerar que não eram relevantes.
A lei estipula que quaisquer escutas em que o chefe de Governo é interveniente têm de ser apreciadas pelo presidente do Supremo Tribunal de Justiça. Há também uma terceira escuta envolvendo António Costa sobre a qual António Piçarra ainda não se pronunciou.