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Cristas acusa Governo de pedir consensos quando é sectário e dinamita pontes de diálogo

A presidente do CDS-PP declarou que António Costa "governa para a imagem", fazendo lembrar "o tempo das crianças figurantes", e questionou apelos a consensos quando o executivo dinamita "pontes de diálogo" e revela sectarismo na recusa das propostas centristas.

Há vida para além de Portas: A saída de Paulo Portas abriu uma frente de batalha no CDS. Mas as trincheiras ficaram, desde cedo, definidas: de um lado posicionou-se o eurodeputado Nuno Melo, muito popular entre as bases; do outro, Assunção Cristas, que era a preferida fora do partido. Nuno Melo acabaria por recuar e Assunção Cristas teve caminho aberto para se tornar a primeira mulher líder do CDS. É candidata à Câmara de Lisboa.
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26 de Novembro de 2017 às 13:41
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"Venham-me cá falar de consensos", afirmou Assunção Cristas este domingo, argumentando que o Executivo "é o primeiro a quebrar consensos alcançados - como no IRC -, é o primeiro a dinamitar quaisquer pontes de diálogo quando falta à verdade, quando revela sectarismo" na recusa de propostas de alteração ao Orçamento do Estado.

 

Na intervenção de encerramento da ‘escola de quadros' da Juventude Popular, em Peniche (distrito de Leiria), a líder centrista procurou colar o Governo de António Costa ao de José Sócrates, sem nunca nomear o antigo primeiro-ministro socialista, em dois traços: o "governar para a imagem" e a má reacção à crítica.

 

"É o Governo que governa para a imagem, para a fotografia, para a propaganda, custe o que custar", acusou, argumentando que o executivo que cumpre dois anos de legislatura "paga com dinheiro dos contribuintes, parece que agora sob a forma de vales de compras, avaliações sobre a sua performance e perguntas ao Governo, fazendo lembrar os tempos das crianças contratadas como figurantes".

 

Assunção Cristas referia-se a um inquérito quantitativo de avaliação ao segundo ano do Governo, organizado pela Universidade de Aveiro, sob coordenação do professor Carlos Jalali, para o qual os participantes terão sido pagos, conforme revelou o semanário Sol. O jornal Observador noticiou que o pagamento foi feito em vales de compras.

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