Notícia
Consequências políticas só no fim da comissão de inquérito sobre a TAP, diz Costa
O primeiro-ministro disse não ter ouvido as palavras do Presidente da República sobre o caso TAP e garantiu que só no final da comissão parlamentar de inquérito sobre a gestão da companhia aérea serão tiradas conclusões.
11 de Abril de 2023 às 09:53
O primeiro-ministro considerou esta terça-feira que importa aguardar pelo fim da comissão parlamentar de inquérito sobre a gestão da TAP para serem retiradas eventuais consequências políticas e salientou que cada órgão de soberania tem o seu tempo próprio.
António Costa assumiu esta posição no final de uma visita à multinacional sul-coreana SK Hynix, grupo que é o terceiro maior produtor mundial de semicondutores, e no final da qual, perante os jornalistas, recusou-se a falar de forma aprofundada sobre a TAP, ou sobre as declarações do Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, sobre esse mesmo tema.
"Em regra não comento as palavras do senhor Presidente da República e muito menos quando não as ouvi. Como sabem, quando o Presidente da República estava a falar [na segunda-feira, em Murça], eu estava a voar para a Coreia do Sul", alegou.
Interrogado sobre as consequências políticas que vai tirar face ao que se tem passado na comissão de inquérito parlamentar, o primeiro-ministro respondeu: "As consequências políticas tiraremos em função dos resultados".
"Cada órgão de soberania deve ter o seu tempo próprio. Neste momento, o tempo é o da Assembleia da República. Devemos respeitar um trabalho que está a ser desenvolvido", alegou o líder do executivo.
Tendo ao seu lado os ministros da Economia, António Costa, da Ciência e do Ensino Superior, Elvira Fortunato, e das Infraestruturas, João Galamba, o primeiro-ministro acrescentou que a comissão parlamentar de inquérito sobre a gestão da TAP ainda irá realizar várias audições.
"No final, vai tirar as conclusões. Em função disso, nós [Governo], agiremos em conformidade", reforçou.
Nas declarações que fez aos jornalistas, o primeiro-ministro rejeitou em absoluto que os casos da política interna possam prejudicar a imagem de Portugal ao nível externo, por gerarem dúvidas junto dos investidores.
"Nenhuma dúvida", reagiu.
De acordo com António Costa, "todos os países estrangeiros reconhecem em Portugal factos fundamentais".
"Somos o quinto país mais seguro do mundo, um dos que apresenta maior estabilidade de políticas ao longo dos anos, temos recursos humanos altamente qualificados e um dos países que primeiro apostou nas energias renováveis. Somos o único país da Europa que está neste momento com uma ligação por cabo submarino de fibra ótica a todos os continentes e temos inúmeras oportunidades de atração de investimento", completou.
António Costa assumiu esta posição no final de uma visita à multinacional sul-coreana SK Hynix, grupo que é o terceiro maior produtor mundial de semicondutores, e no final da qual, perante os jornalistas, recusou-se a falar de forma aprofundada sobre a TAP, ou sobre as declarações do Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, sobre esse mesmo tema.
Interrogado sobre as consequências políticas que vai tirar face ao que se tem passado na comissão de inquérito parlamentar, o primeiro-ministro respondeu: "As consequências políticas tiraremos em função dos resultados".
"Cada órgão de soberania deve ter o seu tempo próprio. Neste momento, o tempo é o da Assembleia da República. Devemos respeitar um trabalho que está a ser desenvolvido", alegou o líder do executivo.
Tendo ao seu lado os ministros da Economia, António Costa, da Ciência e do Ensino Superior, Elvira Fortunato, e das Infraestruturas, João Galamba, o primeiro-ministro acrescentou que a comissão parlamentar de inquérito sobre a gestão da TAP ainda irá realizar várias audições.
"No final, vai tirar as conclusões. Em função disso, nós [Governo], agiremos em conformidade", reforçou.
Nas declarações que fez aos jornalistas, o primeiro-ministro rejeitou em absoluto que os casos da política interna possam prejudicar a imagem de Portugal ao nível externo, por gerarem dúvidas junto dos investidores.
"Nenhuma dúvida", reagiu.
De acordo com António Costa, "todos os países estrangeiros reconhecem em Portugal factos fundamentais".
"Somos o quinto país mais seguro do mundo, um dos que apresenta maior estabilidade de políticas ao longo dos anos, temos recursos humanos altamente qualificados e um dos países que primeiro apostou nas energias renováveis. Somos o único país da Europa que está neste momento com uma ligação por cabo submarino de fibra ótica a todos os continentes e temos inúmeras oportunidades de atração de investimento", completou.