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CNN recusa passar anúncio de Trump por conter falsidades
A cadeia televisiva CNN recusou transmitir um anúncio a elogiar o desempenho presidencial de Donald Trump, alegando que era uma forma de notícia falsa, o que levou os apoiantes do republicano a acusá-la de censura.
No anúncio da campanha de Trump, que em 19 de Janeiro se declarou candidato à reeleição, assegura-se que "a América raramente viu tal sucesso" e é listada uma série de acções dos primeiros 100 dias da sua presidência.
"Você não o saberia vendo as notícias. A América está a ganhar e o presidente Trump está a tornar a América grande outra vez", proclama-se no anúncio.
Da mesma forma, este espaço comercial exibe os rostos dos jornalistas de televisão Andrea Mitchell (NBC), Wolf Blitzer (CNN), Rachel Maddow (MSNBC), George Stephanopoulos (ABC) e Scott Pelley (CBS) com a frase 'fake news' (notícias falsas) sobreposta.
A CNN adiantou que requereu que fosse removido este "falso" gráfico. "Os principais meios de comunicação social não divulgam notícias falsas, pelo que o anúncio é falso e, por política, só seria aceite se este gráfico fosse apagado", adiantou a estação, em mensagem divulgada na sua conta na rede social Twitter.
In response to the Donald J. Trump for President campaign’s accusations of ad censorship: pic.twitter.com/0Rbanpf0dn
— CNN Communications (@CNNPR) 2 de maio de 2017
Michael Glassner, director executivo do comité da campanha de Trump, reagiu dizendo que a decisão da CNN "é censura pura e dura".