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CIP receia instabilidade após o Verão

Os sinais de intranquilidade que vêm de fora e o arrefecimento da economia cá dentro deixam António Saraiva e os patrões preocupados com o futuro próximo. Para a CIP, não há lugar a mais reversões de medidas.

Bruno Simão/Negócios
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Antonio Saraiva, patrão dos patrões da indústria, não vai tão longe quanto Pedro Passos Coelho para quem "em Setembro vem aí o diabo". Mas receia que, após o Verão, venha aí um período de instabilidade.

 

À saída da audiência com Marcelo Rebelo de Sousa, a segunda da tarde logo depois da CGTP, o líder da CIP recusou alarmismos, mas sempre reconheceu que "os sinais externos não são de tranquilidade". "Vivemos num mundo instável, estamos numa União Europeia que não encontra respostas para os problemas com que se defronta, como os refugiados e o terrorismo" e vivemos uma época em que o crescimento não descola.

 

António Saraiva receia que a revisão em baixa das perspectivas de crescimento – o próprio Governo já admitiu que a economia não vai avançar 1,8% este ano – possa fazer entrar o país "num clima de alguma instabilidade" depois das férias.

 

O líder da CIP, que antes de si tinha tido Arménio Carlos a exigir o descongelamento da contratação colectiva, o combate ao emprego precário e mal pago e a subida do salário mínimo, referiu ainda ter informado o Presidente da República de que os patrões não estão dispostos a aceitar mais reversões de medidas. 

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