Notícia
CIP não vai assinar acordo de rendimentos
Confederação liderada por Armindo Monteiro ficou descontente com o facto de o Governo ter centrado a discussão no salário mínimo e no referencial de aumentos salariais.
07 de Outubro de 2023 às 10:55
A CIP - Confederação Empresarial de Portugal, não vai assinar o acordo de concertação social que estava a ser negociado com o Governo no âmbito do Orçamento do Estado para 2024, sabe o Negócios.
A razão para este desfecho, de acordo com fontes conhecedoras do processo, tem a ver com o facto de o Governo liderado por António Costa ter optado por centrar o debate no aumento do salário mínimo nacional, no referencial de atualizações salariais, entre outras razões. Inicialmente, estava previsto uma subida do SMN para os 810 euros no próximo ano, mas as negociações evoluíram apontando para que o mesmo se venha a situar nos 820 euros, tal como Negócios avançou em primeira-mão esta sexta-feira, 6 de outubro.
Os patrões ficaram descontentes com a fixação do Governo no SMN sem que, em contrapartida, fossem atendidas um conjunto de propostas feitas pela CIP para mais crescimento, simplificação da relação entre Estado e empresas e IRS zero para jovens com rendimentos anuais entre os 35 mil e os 100 mil euros.
A ausência de resposta a estas propostas conduziu a este desenlace que poderá ser oficializado em breve pela CIP. Para os patrões, a questão é mais sobre o que não está no acordo.
O Negócios contactou Armindo Monteiro, presidente da confederação, para obter mais esclarecimentos, mas até ao momento não foi possível obter comentários.
À semelhança do que aconteceu com o acordo de médio prazo para este ano, a CGTP não vai assinar o documento.
A razão para este desfecho, de acordo com fontes conhecedoras do processo, tem a ver com o facto de o Governo liderado por António Costa ter optado por centrar o debate no aumento do salário mínimo nacional, no referencial de atualizações salariais, entre outras razões. Inicialmente, estava previsto uma subida do SMN para os 810 euros no próximo ano, mas as negociações evoluíram apontando para que o mesmo se venha a situar nos 820 euros, tal como Negócios avançou em primeira-mão esta sexta-feira, 6 de outubro.
A ausência de resposta a estas propostas conduziu a este desenlace que poderá ser oficializado em breve pela CIP. Para os patrões, a questão é mais sobre o que não está no acordo.
O Negócios contactou Armindo Monteiro, presidente da confederação, para obter mais esclarecimentos, mas até ao momento não foi possível obter comentários.
À semelhança do que aconteceu com o acordo de médio prazo para este ano, a CGTP não vai assinar o documento.